Alternativas ao açúcar refinado

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    Açucar amigo ou inimigo

    O açúcar refinado é um hidrato de carbono simples que está presente, sob quantidades excessivas, em diversos produtos alimentícios frequentemente consumidos pelas sociedades atuais.

    Se ingerido em quantidades excessivas, o açúcar pode contribuir para o aumento do peso corporal e, consequentemente, aumentar o risco de doenças como a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, e de cáries dentárias. Segundo a OMS, limitar a quantidade de açúcar adicionado aos alimentos e reduzir a ingestão de bebidas açucaradas (como é exemplo os refrigerantes) são medidas promotoras de saúde pública.

    Alternativas mais saudáveis ao açúcar refinado

    A procura de alternativas ao açúcar pode ser uma via para reduzir a quantidade diária ingerida deste nutriente. Contudo, algumas das alternativas apresentam características análogas ao açúcar refinado e, por isso, devem igualmente ser consumidas de forma moderada e consciente.

    Tipos de alternativas ao açúcar refinado para inserir na sua alimentação

    Algumas alternativas ao açúcar refinado incluem:

    • Adoçantes naturais (ou também denominados por adoçantes tradicionais). Estes podem ser obtidos da ação de insetos polinizadores (como o mel produzido pelas abelhas), de plantas (xarope de ácer e néctar de agave), frutas (xarope de alfarroba), sementes e raízes (xarope de Yakón) e de folhas (Stevia). Ao contrário dos açúcares refinados, que são tipicamente extraídos de fontes vegetais e requerem um grau de processamento considerável, os adoçantes naturais são consumidos na sua matriz inicial, a qual é sujeita a um baixo grau de processamento. Contudo, tal como os açúcares refinados, os adoçantes naturais apresentam um valor calórico elevado.
    • Adoçantes artificiais, compostos sintéticos produzidos em laboratório. São exemplos de adoçantes artificiais o aspartame (E951), a sacarina (E954), a acessulfame-K (E957), o ciclamato (E952), a sucralose (E955), a taumatina (E957) e os glicósidos de esteviol (E960).
    • Adoçantes de baixo índice glicémico. Este grupo inclui os polióis (álcoois derivados do açúcar) que estão presentes naturalmente na fruta, vegetais e em alguns alimentos fermentados. Além disso, podem também ser produzidos em laboratório. Alguns exemplos incluem o xilitol, maltitol e o sorbitol. De realçar que os polióis são fracamente absorvidos pelo organismo e, como tal, não fornecem um aporte calórico significativo, tornando-os adequados para indivíduos diabéticos e para produtos alimentícios baixos em calorias.
    • Purés de fruta, como os purés de maçã ou de banana, são alternativas adoçantes que podem ser incorporados em bolos e biscoitos. Para além de conferirem poder adoçante, também aumentam o valor nutricional da receita.

    Escolher a melhor alternativa ao açúcar refinado

    Para concluir, a melhor alternativa ao açúcar refinado será a que se adequa às necessidades e preferências individuais, sendo imprescindível consultar um nutricionista antes de se efetuar qualquer mudança no padrão alimentar que tenha impacto na saúde.

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