Guia prático para a toma dos antibióticos

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Guia dos antibióticos
Guia dos antibióticos

Não se esqueça, informe-se primeiro com o médico e, só depois tome antibióticos, sem serem receitados pelo seu médico assistente.

Guia dos antibióticos

O uso dos antibióticos é cada vez mais frequente. “Se temos uma dor de cabeça, lá tomamos qualquer coisa, se uma forte dor de dentes nos perturba lá vai um comprimido que, a amiga diz que faz bem e, se achamos que o nosso corpo já toma formas exageradas, tomamos de imediato qualquer coisa para o emagrecimento, pois se com a nossa irmã funciona, certamente connosco também terá efeitos positivos.

Aliás, nem vou dizer nada a ela, nem ao médico”. Isto tudo, é absolutamente errado. Fá-lo a você mesma e por vezes, quase que o exige ao pediatra do seu filho. Informe-se primeiro com o médico e, só depois tome um antibiótico.

Como actuam os antibióticos

Os antibióticos são substâncias, que actuam em pequenas doses com o intuito, de danificar as células microbianas, sem no entanto danificar as do organismo. A sua actuação, não se centra propriamente em assassinar de vez os gernes, mas impede a multiplicação dos mesmos, quer sejam de bactérias, fungos, protozoários e virus, ainda que os dois últimos casos, só sejam aplicáveis em hospitais.

Uso abusivo

Este uso abusivo dos antibióticos surge de há algum tempo atrás. Antigamente, as pessoas tinham que usar ervas medicinais ou outro tipo de substâncias, para se precaver. O limão era muito utilizado. Destruía-se parte dos germes e as infecções, tendiam a melhorar substancialmente. Óbvio que, em casos mais graves, como a pneumonia ou a meningite, estas técnicas não eram solução, sendo as mesmas fatais.

Os antibióticos e as crianças

Os antibióticos que se receitam para as crianças, têm que ser muito bem pensados, por causa dos seus efeitos, tanto para a doença, como para a própria criança. O médico deverá investigar se o que perturba a criança é algo de virico ou bacteriano.

As doenças respiratórias ou urinárias são provocadas por bactérias e as gripes ou constipações, são virais. Para ambas, há um antibiótico que produz efeito, mas terá que ser algo eficaz, cómodo, e de gastos razoáveis.

A sua utilização deve ser feita, de uma forma correcta, com um horário pré-definido, que será indicado pelo médico, segundo a gravidade e extensão da doença que lhe surgiu.

A toma correta

As doses produzem efeito e, este vai decrescendo aos poucos, daí que seja necessário a uma hora certa, voltar a aplicar a dose no organismo. Se não forem tomados às horas certas, os germes reproduzem-se e será mais difícil, voltar a controlá-los.

A criança pode vir a ter uma recaída, e as bactérias com a diferença horária, tornam-se mais fortes e resistentes, a qualquer agente que as tente combater.

O uso controlado de antibióticos, não faz mal nenhum, desde que sejam recomendados por um médico. O que pode acontecer é provocarem efeitos secundários que de imediato, devem ser comunicados ao seu médico. Compete a ele ter a certeza daquilo que a criança possui, tendo primeiro que pesquisar a causa e a doença, para só depois se poder combater devidamente.

A receita médica

A receita do antibiótico, logo no momento, é normalmente o que os pais exigem, sem o médico ainda ter a certeza, do que a criança tem. Isto é errado, porque o médico tem que saber o que está a fazer, e não vão ser os pais que vão ensinar.

O medicamento receitado é sempre o mais recomendado, para combater o problema do seu filho, ainda que o mesmo tenha um custo superior a outro, ligeiramente diferente. Mas, tenha em conta que os medicamentos variam em determinadas componentes, que caracterizam a sua actuação

Casos de alergia

O seu filho pode ser alérgico a um certo antibiótico, por isso o médico faz-lhe sempre esta questão, antes de lhe receitar algum medicamento. Contudo, ainda que as alergias sejam comuns, as intolerâncias são muito mais e, manifestam-se através de erupções de pele e de comichões, que passarão com a mudança adequada de medicamento.

Registe bem, este guia dos antibióticos. Não se esqueça que não deve tomar, nem você nem a criança, medicamentos sem serem receitados pelo médico e nunca abandone, um tratamento a meio, apenas porque os efeitos já se começaram a registar. Esta rejeição é grave e pode levar a um retorno da doença.

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