Saiba quais as formas de perfuração nas diferentes zonas de piercing

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Saiba quais as formas de perfuração nas diferentes zonas de piercing
Saiba quais as formas de perfuração nas diferentes zonas de piercing

Saiba quais as formas de perfuração nas diferentes zonas de piercing, analise bem onde pretende perfurar e depois é só escolher o acessório que melhor se enquadar na sua personalidade.

Zonas de piercing

Língua

Desinfecta-se previamente a boca com elixir bucal. Depois, com a ajuda de uma pinça, verifica-se a parte inferior da língua, e até onde chega o freio. A direção do furo varia de profissional, do método utilizado, e dos anos de experiência.

A língua é uma das perfurações menos dolorosas. A maioria das pessoas concorda que não é tão mau como morder ou cortar a língua. A fala poderá ficar um pouco distorcida durante alguns dias, porque a língua incha durante a primeira fase da cicatrização. A mastigação também será afectada nos primeiros dias.

Os riscos de se ter um piercing na língua são:

Lascar os dentes

Este risco pode ser minimizado após o desinchaço da mesma, ou então não morder a bolinha, porque os dentes não a podem alcançar sem desviar a língua. As possibilidades de se lascar os dentes são elevadas em perfurações descentralizadas da língua.

Erosão da gengiva

Isto ocorre quando a bolinha aplica uma pressão constante sobre a gengiva ou sobre o céu da boca.

Sobrancelha

Desinfecta-se a área. A perfuração tem que ser feita sempre entre o meio do olho e o final, uma vez que é perigoso perfurar fora desse local ou seja na parte interna do olho, pois pode-se perfurá-lo com a agulha. A maneira como a perfuração é feita pode variar de profissional para profissional.

Nariz

Primeiro desinfecta-se a área a perfurar. Para preparar o nariz deve-se utilizar um tubo receptor de 5 a 10 mm. Este procedimento permite não magoar a zona interna do nariz. Introduz-se o tubo receptor e perfura-se de forma a que a agulha entre no tubo.

Lábio

Desinfecta-se previamente o interior e o exterior. O piercing deverá ser feito de fora do lábio para dentro em direcção aos dentes, caso contrário pode incomodar. As perfurações nos lábios só são perigosas se os nervos ou as veias que existem nos lábios forem danificadas, o que é muito difícil acontecer.

Umbigo

Desinfecta-se a zona, marca-se o ponto a perfurar procurando sempre o centro do umbigo. Prepara-se com a ajuda de uma pinça.

Orelha

Primeiro, desinfecta-se bem a área a furar. Existem várias perfurações na orelha: a perfuração no lóbulo da orelha (a mais comum), que pode ser feita com uma agulha e onde se utilizam as argolas e os barbells de espessura 18ga a 8ga.

Aqui a perfuração pode ser feita transversalmente ou verticalmente; a perfuração na concha, que é feita da mesma maneira; a perfuração do Daith; a perfuração do Hélice (Helix) e as perfurações do Tragus, Anti-tragus, Rook e Snug.

A cicatrização

O processo cicatrizante após um piercing acontece da seguinte forma: após a perfuração e colocação da jóia, o tecido em volta da jóia começa um processo de epitelização (formação de um novo tecido queratinizado em volta da jóia).

Durante esse processo é normal a produção de líquidos ou secreções de cor branca, transparente ou amarelo fraco.

Essas secreções são resultado da reacção do sistema imunológico ao corpo estranho (jóia) e sobre as bactérias e outros organismos presentes nos diversos tecidos corporais.

É claro que cada tecido tem um tipo diferente de processo cicatrizante, variando no tempo e na forma:

Pele

Este tecido tem uma cicatrização rápida. É um tecido bem fino que facilita a cicatrização e a perfuração sem traumas ou complicações futuras.

Cartilagem

A cicatrização é mais complicada pois a cartilagem tem um fenómeno chamado retracção, este local cicatriza e depois volta a cicatrizar, por causa da má irrigação sanguínea. A perfuração é, normalmente, um pouco dolorosa.

Mucosas

A cicatrização é mais rápida pois o tecido já está totalmente epitelizado. A perfuração normalmente é indolor por causa do uso de anestésicos, no caso de piercing oral, mas no caso da mucosa nasal especificamente a do septo nasal. Esta torna-se muito dolorosa por causa da grande quantidade de terminações nervosas na área.

Tempo de cicatrização

Oral

  • Lábios- 6 a 8 semanas
  • Língua- 4 a 6 semanas
  • Bochecha 2 a 3 meses

Faciais

  • Lóbulo (orelha), sobrancelha, septo – 6 a 8 semanas
  • Cartilagem da orelha, aba do nariz (nostril) – 2 meses a 1 ano

Corporais

  • Umbigo – 6 meses a 1 ano
  • Mamilo – 4 meses a 1 ano
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