7 formas para vencer a falta de apetite infantil

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7 formas para vencer a falta de apetite infantil
7 formas para vencer a falta de apetite infantil

A falta de apetite infantil é algo comum nos mais novos. Entre o 1º e o 3º ano de idade, a criança vai tornando-se progressivamente mais seletiva e independente sobre aquilo que deseja comer. Assim, torna-se normal que o peso e o apetite diminuam.

Será que está doente?

Ele não quer comer, chora à mesa e parece que não cresce. Será que está doente? Muitos pais preocupam-se quando os filhos não estão a comer mas nem sempre aprofundam o porquê dessa situação.

E começa a preocupação dos pais com a falta de apetite infantil, que por vezes chega a tornar a mesa das refeições num autêntico campo de batalhas, com gritos, promessas e choros, o que serve apenas para enervar ambos os lados, sem que se consigam alcançar resultados concretos.

Há determinados períodos durante a vida da criança em que o apetite tem tendência para diminuir, seja na altura do nascimento dos dentes, devido a problemas emocionais com o nascimento de mais um irmão, a adaptação ao infantário ou mesmo períodos de desaceleração do crescimento.

Recusa em comer

Se a criança se recusa a comer, a única opção é retirar-lhe o prato da mesa, calmamente e deixá-la sossegada. Depois da refeição pergunte-lhe os motivos para a falta de apetite. Levar a situação para limites do catastrófico não ajuda ninguém.

Muitas das vezes os problemas de anorexia dos mais novos são o resultado das atitudes erradas dos pais no que respeita à alimentação dos filhos. A sua atitude é decisiva para educar os filhos à mesa.

Regras para o convencer a comer e afastar de vez esta falta de apetite infantil.

Existem algumas regras de ouro que deve seguir para não levar o seu filho a encarar a comida como algo repugnante:

  • Nunca insista para que ele coma. Se não quer mais é porque não tem vontade. Mais tarde será ela a pedir-lhe algo.
  • Dizer sempre sim é errado, porque ele não vai ter limites e vai sempre abusar das guloseimas fora das refeições. O ideal são seis refeições diárias: pequeno-almoço, um lanche, o almoço, o lanche da tarde e o jantar.
  • Ameaçar com castigos e obrigar a criança a comer apenas vai aumentar a sua repulsa em relação à comida.
  • Brincar à mesa fazendo aviõezinhos e carrinhos apenas serve para os bebés. Os mais velhinhos devem aprender que a hora das refeições é algo sério e acima de tudo onde devem respeitar algumas regras de boa educação.
  • Não ceda se ele disser que não gosta de algo sem provar, nem substitua a refeição quando ele não gosta. É essencial comer um pouco de tudo.
  • E por isso tenha atenção à variedade, de forma a oferecer todos os nutrientes que a criança precisa.
  • Dê o exemplo: vai comer um hamburguer e quer que ele coma cenouras cozidas?

Comer deve ser divertido

  • A comida é algo muito importante para as crianças e por isso é preciso uma atenção especial quer na sua confeção, para evitar problemas gástricos, quer na sua apresentação. Esta deve ser divertida e o mais variada possível.
  • Os alimentos devem estar cortados em bocadinhos para que seja mais fácil mastigar.
  • As crianças entre os 3 e os 4 anos gostam, muitas vezes, de brincar com a comida, por isso coloque de lado os caldos e molhos e opte por alimentos crocantes, como tiras de cenoura ou de outros legumes, torradas e biscoitos.
  • Os alimentos cremosos são também uma boa opção como purés e pudins.

Uma alimentação saudável na infância irá ajudar o seu filho a ter uma vida mais saudável, onde não terá problemas de peso nem de dentição, e nada melhor que seguir a mesma dieta que ele. Mal não lhe fará e os bons exemplos vêm de cima.

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