Viver sozinha por opção

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Viver sozinha por opção
Viver sozinha por opção

Viver sozinha começou a ser cada vez mais um desejo de muitas mulheres. Hoje, elas são independentes, ganham o seu salário e, diga-se de passagem, não precisam do homem quase para nada.

Cada vez mais encontramos mulheres solteiras. Se, antigamente, uma mulher sozinha simbolizava que homem nenhum se interessava por ela, hoje as coisas não são bem assim. Uma mulher sozinha significa independência, determinação, e é sinónimo de liberdade e de auto subsistência. Muitos homens já começam a temer este género de mulheres, dado os hábitos de extrema independência que começam a ser conotados a elas.

O número de mulheres que está sozinha por opção é cada vez mais vasto, não só em Portugal como no mundo inteiro. Preferem ter o seu espaço, as coisas à sua maneira, sem chatices e sem ninguém a perturbar-lhes o equilíbrio que encontram na solidão. Habitualmente têm um namorado ou, simplesmente, passam a vida de flirt em flirt, estabelecendo elas mesmas as regras do jogo. E, porque são estas mulheres tão auto suficientes? O que se passa é que o seu trabalho exige-lhes uma grande responsabilidade e determinação, acabando também elas por adoptar essa posição na vida pessoal. Estas mulheres ganham perfeitamente para se sustentarem a si próprias, são habitualmente inteligentes, e não têm o mínimo complexo por terem seguido este caminho.

Quando falamos de mulheres sozinhas não implica necessariamente que sejam solteiras. Muitas delas são o na realidade, mas outras são divorciadas ou viúvas. Há mesmo aquelas que são lésbicas ou bissexuais e que, por esse motivo, preferem optar por uma vida mais liberal, sem ter ninguém a controlá-las. Não podemos também excluir deste grupo as mães solteiras, por infortúnio da vida umas, outras por escolha pessoal. Independentemente do seu passado ou presente, as mulheres que vivem sozinhas são, na grande maioria dos casos, porque assim o preferem e não por serem umas ‘coitadinhas’.

A maior parte delas são extremamente cultas, interessadas por aquilo que as rodeia, e utilizam o seu tempo para conhecerem novas realidades, gastando o dinheiro como bem entendem, factores que seriam extremamente dispendiosos ao nível de tempo e das economias se tivessem uma família. Algumas delas têm mesmo o seu próprio negócio, entregando-se a ele na totalidade, e sentindo que não precisam de uma companhia quando chegam a casa. Aficionadas da Internet, muitas delas estão implicitamente ligadas às novas tecnologias e acompanham todos os avanços nesta área. Poder-se-ia dizer que elas são a geração que irá reger o universo, o grito da mudança feminina em todos os sentidos.

Se antes se falava em emancipação feminina, agora faz cada vez mais sentido falarmos desta realidade verdadeiramente implementada um pouco por todo o mundo. Mulheres totalmente independentes que gerem equipas de trabalho, vocacionadas para uma vida social activa, sem satisfações a dar a nenhum homem. Centradas na sua vida quotidiana, é cada vez mais comum estas mulheres terem paixões esporádicas, sem que, contudo, se entreguem por muito tempo a um homem.

Terminada essa paixão as mulheres seguem a sua vida, tentando ter na vida amorosa o mesmo controlo que têm na vida profissional. Umas conseguem-no, outras nem por isso! Algumas acabam mesmo por se juntar, somente em união de facto, mas sem nunca recorrerem ao matrimónio. Esta é uma forma de, parcialmente, garantirem ainda a sua liberdade.

Se faz parte deste grupo de mulheres, acredite que a tendência para o mesmo é crescente. Se não faz, não é por isso que tem que aderir a esta nova vaga. Aquilo que é verdadeiramente importante é que se sinta bem consigo mesma, e que dignifique sempre a sua condição de Mulher!

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