Luís Represas no Pavilhão Atlântico

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Por altura da comemoração dos seus 25 anos de carreira, Luís Represas vai estar hoje á noite, no Pavilhão Atlântico, pelas 22 horas, com convidados de velhos tempos.

Um espectáculo memorável é aquilo que se espera que logo à noite venha a acontecer no Pavilhão Atlântico. Luís Represas vai reunir amigos seus de longa data e todos juntos vão recordar temas antigos, que marcaram a carreira de Luís Represas desde as antigas, mas ainda lembradas, melodias até ao seu presente a solo.

A reunião de amigos que irão também dar o seu contributo para esta noite não poderia ser mais bem seleccionada. Confirma-se a presença de Manuel Faria, João Gil, Miguel Nuñez, Bernardo Sassetti, David Spillane e a Orquestra Sinfónica Juvenil dirigida por José Calvário. Uma noite que só pelo cartaz que apresenta faz antever a grandiosidade e riqueza deste espectáculo.

Luís Represas iniciou a sua carreira nos Trovante. Decorria nessa altura o ano de 1976 quando conjuntamente com João Gil, Manuel Faria, João Nuno Represas e Artur Costa surgem os Trovante. Vocalista dos Trovante, Luís Represas gravou 8 discos, um ‘Best Of’ e um disco duplo, ao vivo. Ao todo foram 16 anos de carreira que uniu os Trovante a Luís Represas, e onde enraizaram o nome da banda no panorama musical português até aos dias de hoje.

Durante este tempo, Luís Represas teve oportunidade de colaborar com outros grandes nomes da música, como foi o caso de José Afonso ou de Sérgio Godinho. Enveredando por uma carreira a solo, foi em Cuba que encontrou a glória ao gravar lá o seu primeiro trabalho a solo. A memorável música ‘Feiticeira’, cantado com Pablo Milanés, foi um dos grandes marcos deste álbum. Nascia assim o álbum ‘Represas’, para um tempo depois brotar da voz e dos instrumentos um segundo álbum: ‘Cumplicidades’. ‘A Hora do Lobo’ seria o seu terceiro troféu a solo, dois anos depois de ‘Cumplicidades’.

Além destas vitórias contam-se muitos mais êxitos a Luís Represas. Por isso, este seu espectáculo no Pavilhão Atlântico é mais que pertinente. Será em toda a sua concepção um regresso aos tempos dos Trovante, um retorno a Cuba, aos momentos da festa do ‘Avante’ e uma recordação muito especial ao hino e homenagens a Timor. De tudo isto se fizeram estes 25 anos de carreira!

Para ver logo mais pela 22 horas, no Pavilhão Atlântico, a comemoração deste quarto século de música de Luís Represas, com muitos convidados e muita boa música.

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