A partir de 18 de Janeiro pode assistir à estreia da peça ‘Histórias de Portugal’ no Parque das Nações. O rosto do povo português protagonizado à beira do Tejo. ‘Histórias de Portugal’ estreia a 18 de Janeiro, e estará em cena todas as quintas feiras. Do elenco da peça fazem parte Joaquim Guerreiro, Victor Emanuel, Nuno Miguel Henriques e Félix Fontana. ‘Histórias de Portugal’ é apresentado semanalmente no Parque das Nações, todas as quintas-feiras, pelo Instituto de Artes do Espectáculo de Língua Portuguesa.
O texto é de Nuno Miguel Henriques, baseado na História Oficial de Lendas e de Factos de Portugal. Daí que, todas os factos implícitos e explorados na peça sejam totalmente reais, sem qualquer disformidade, zelando pelo que de mais nobre o português pode orgulhar-se: a história do seu povo. Um desfilar de situações que do passado e presente saltam para o palco do real, assumindo toda a transparência que as caracterizaram.
O intuito é dar a conhecer o nosso povo e Nação. A peça vai buscar características ao passado português e funde-o com o presente recente. Factos culturais, sociais, políticos e religiosos são apresentados em ‘Histórias de Portugal’, contando com a presença de um narrador e dos respectivos intervenientes que interpretam os factos que fizeram de Portugal aquilo que hoje conhecemos.
Do espectáculo é também importante destacar que o mesmo não relata apenas os factos históricos e culturais, mas demonstra também a notável evolução portuguesa ao longo dos tempos. Sempre privilegiando o papel e função do povo, ‘Histórias de Portugal’ mantém viva a chama do orgulho que se sente em ser português.
O povo está aqui personalizado como a força que permitiu o avançar da história, demonstrando toda a importância que o mesmo teve em diversos acontecimentos: a crise de 1383/5, a implantação da República, a revolução do 25 de Abril de 1974, entre tanta outras situações de igual valor e relevo. Poetas que escreveram e elevaram o nosso país são também em ‘Histórias de Portugal’ relembrados, como é o caso de Luís Vaz de Camões.
A peça dura sensivelmente uma hora, e além da interpretação dos actores e da devida referência aos poetas que escreveram Portugal, o espectador pode ainda deliciar-se com a projecção de imagens reais do cenário. Após a estadia no Parque das Nações a peça rumará a outros locais, como é o caso de Viseu, Covilhã, Fundão, Castelo Branco, Porto, Oeiras e Faro.