X – Men um filme de Bryan Singer e Newton Thomas Sigel.

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X - Men
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X – Men um filme de Bryan Singer e Newton Thomas Sigel. Apenas um gene diferencia os mutantes da restante humanidade. Trata-se do factor X. Mas o que poderia ser uma simples anomalia transforma humanos em seres com poderes que fazem toda a diferença.

X – Men

Hoje em estreia está o que terá sido o sonho de muitos dos amantes destes heróis da Marvel, um super-grupo de jovens mutantes, a cargo de um dos mais poderosos telepatas do mundo que pretendeu criar um espaço privilegiado para crianças mutantes.

Este é o princípio de toda a história do grupo X-Men, surgido na década de setenta pela mão de Stan Lee, um dos mais profícuos criadores de super heróis e vilões de sempre.

E vamos ao filme.

As primeiras imagens remetem-nos para um campo de concentração, décadas atrás, onde um jovem se vê separado dos pais por brutais guardas nazis. O seu desespero leva-o a lutar com todas as forças contra essa separação e os seus poderes mutantes são desencadeados. É a primeira imagem que temos daquele que será o vilão do filme – Magneto.

E este é o elo encadeador de toda a trama. Anos mais tarde, de novo se colocam as questões relativas à separação e identificação dos mutantes, sob a desculpa de proteger o resto da humanidade.

Magneto opõe-se a esta atitude e resolve tornar todos os humanos mutantes. Do outro lado está Xavier, o telepata que considera que a humanidade e os mutantes podem viver lado a lado pacificamente. A luta começa.

O argumento do filme não respeita a cem por cento toda a cronologia marvelesca, mas está bem adaptado. Infelizmente, a equipa mutante, reduzida aqui ao mínimo, pouco sobressai face à relação entre Wolverine e Rogue.

Ciclope, Jean Grey e Tempestade são apenas peças secundárias e mal aproveitadas face à força de um dos mais queridos heróis mutantes como é Wolverine. E os próprios actores parecem aperceber-se disso, não se esforçando muito.

Hugh Jackman está quase perfeito na figura de Logan/Wolverine, a personagem mais forte deste trama. Também potentes nas suas personagens são Patrick Stewart como Xavier e Ian McKellen como Magneto.

A restante equipa está a cargo de Famke Jansen como Jane Grey, James Marsden como Ciclope, Halle Berry como Tempestade e Anna Paquin como Rogue/Vampira. Do lado dos maus temos Tyler Mane como Dentes de Sabre, Pay Park como Sapo e Rebecca Romijn-Stamos como Mística, talvez a mais bem conseguida vilã do filme.

O filme conta com a mestria de Bryan Singer e Newton Thomas Sigel, e no argumento Stan Lee ajudou à construção da história.

Ao contrário do que se poderia esperar, este filme não se limita a cenas de pancadaria entre os bons e os maus, mas conta também com momentos de grandes sentimentos.

Os cenários são um prazer visual e no final do filme todos ficamos a desejar ser um pouco mutantes.

Não perca, mesmo que ache que não gosta ou que não vai perceber a história. Deixe-se surpreender. Para além de ser um bom entretenimento, também leva a pensar acerca do que faz ou não faz a diferença neste mundo.

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