Quando Éramos Órfãos é um livro essencialmente de memórias e recordações, mas é também a necessidade da descoberta de um passado doloroso e misterioso.
Quando Éramos Orfãos
Kazuo Ishiguro assina este ‘Quando Éramos Órfãos’ da Gradiva. Um livro intenso, escrito por um japonês que aos cinco anos foi viver para a Inglaterra. Considerado como se fosse natural daquela terra, foi rotulado por diversos dos seus semelhantes como o maior escritor inglês contemporâneo.
Já arrecadou diversos prémios, e um dos seus últimos livros, ‘Os Despojos do Dia’, é um autêntico bestseller internacional, tendo sido também adaptado para as telas do cinema.
‘Quando Éramos Órfãos’ tem no seu principal papel um detective, estrondosamente conhecido, que vive com a culpa de nunca ter encontrado os seus pais quando estes desapareceram em Xangai, na altura em que era ainda muito miúdo. Para Christopher Banks chegou o momento de partir de Londres para Xangai, em busca de um passado que quer voltar a recuperar a todo o custo.
‘Quando Éramos Órfãos’ é uma história de perdas, mas é igualmente um conto de pequenas vitórias, nem sempre visíveis mas fortemente presentes. Um regresso veloz ao passado, soberbamente misterioso, salpicado com muitas intrigas e meias-verdades.
Ao todo, o leitor vai fazer um caminho inevitável, com algumas armadilhas, escassas certezas e muitos disfarces pelo meio.
Kazuo Ishiguro oferece mais de 300 páginas de leitura fascinante, onde o perigo e surpresa se escondem atrás de cada parágrafo. Com a guerra à porta, partir em busca dos pais parece ser a melhor solução, mas serão as revelações encontradas as mais esperadas? Só se ler este bestseller é que ficará a saber toda a verdade!