Futurismo de Richard Humphreys da Editorial Presença
Futurismo
A arte é cíclica e pode ser classificada por etapas. Desta feita é o Futurismo que se apresenta ao público. O Futurismo é uma das facetas do movimento do Modernismo, que se pode associar à agressividade, ao escândalo e ao agitar da vida moderna que inspira dinamismo, paixão pelas máquinas e pela tecnocracia das cidades industrializadas.
Este movimento revela-se em Paris, a 20 de Fevereiro de 1909 com o manifesto de Marinetti publicado na revista Le Figaro. O seu objectivo era, não apenas renovar a poesia, mas chamar a atenção para um novo conceito de vida e fazer a apologia do mecanicismo da civilização contemporânea.
A técnica nova, que defendia a liberdade de expressão ao serviço de uma vida agitada, impetuosa, carregada de energia, contrariamente ao clima mórbido e melancólico do Romantismo tardio, repudia o academismo – uma forma de literatura aburguesada – e o sentimentalismo.
O manifesto de Marinetti é, pois, a apologia do novo ritmo de vida dinâmica das máquinas, do trabalho, em que o passado é abolido e a psique subestimada perante o dinamismo do corpo. A arte submete-se a estes incentivos, torna-se mais fria, a literatura desvaloriza o valor expressivo da palavra. O Futurismo veio questionar e transcender a própria arte.
A presente obra é ‘da autoria de Richard Humphreys e é o último volume editado da colecção lançada pela Editorial Presença ‘Movimentos de Arte Contemporânea’ que pretende dar a conhecer aos leitores movimentos como o Impressionismo, o Surrealismo, o Paulismo, o Internacionalismo, o Sensacionalismo, o Dadaísmo, e o Cubismo.