Cleópatra Rainha do Nilo de Michel Peyramaure da Bizâncio
Cleópatra Rainha do Nilo
Cleópatra está na imaginação de todos nós, pela sua força como mulher dirigente de um reino tão rico e mágico como o Antigo Egipto, na era dos Ptolomeus, pouco tempo antes da era cristã.
Michel Peyramaure recupera a imagem desse passado, à medida que nos conta a história de uma rapariguinha que sobe ao trono de um dos maiores territórios do mundo antigo e que ama dois dos homens mais poderosos do seu tempo; César e Marco António.
É a história deste romance, passado entre os calores tórridos do Egipto e o senado romano, que descobrimos em cada página do livro.
Os sonhos desta rainha, “Isís” reencarnada, transformaram para sempre a História e a vida do seu tempo, pela sua sede de conquista na criação de um novo império oriental que se assemelha-se ao de Alexandre, O Grande.
Ao mesmo tempo, a imagem de Cleópatra surge um pouco romanceada, tornando-a mais bela e frágil do que a realidade histórica, mas os romances servem mesmo para isso.
Mas se pelas páginas passa uma carga erótica difícil de descrever, os horrores das sangrentas batalhas, dos castigos aos traidores e aos vencidos, não deixam de fazer a sua aparição, causando por vezes mesmo um arrepio de terror ao leitor.
Ao mesmo tempo, não podemos deixar de nos deslumbrar com o fausto de uma era dedicada quase por inteiro aos sentidos e onde as despesas de ouro e de vidas humanas ultrapassava a imaginação.
E a história vai-se desenrolando até ao seu final trágico e que mais ainda contribuiu para a lenda que rodeou Cleópatra, na sua opção pela morte.
Este romance histórico e trágico é trazido até nós pela editora Bizâncio. Para ler nas férias e sonhar com a areia do deserto, as aragens do Egipto e as grandes conquistas, nem que sejam de um lugar na praia.