Um clássico de todos os tempos, actual e polémico. Publicada em 1859, A Origem das espécies, de Charles Darwin, foi uma pedrada no charco. Abalou consciências, modificou pensamentos, consagrou os princípios universais da competição entre as espécies e da seleção natural.
A origem das espécies
A ciência desferira um rude golpe na teoria criacionista, sendo por isso alvo de duras críticas que perduraram até à actualidade, se recordarmos que em alguns estados dos Estados Unidos a teoria evolucionista ainda é proibida.
Ainda, recentemente, Geoge W. Bush, afirmava que a teoria criacionista devia ser ministrada nas escola em paralelo com o evolucionismo. “Penso que é interessante em termos de conhecimento aprender a teoria da evolução e a criacionista. Se me estão a perguntar se as pessoas devem ser expostas às várias hipóteses, a resposta é sim”. (In Público do 4/08/05, Ana Machado e Clara Barata)
No presente como no passado, A Origem das Espécies, foi objecto de profunda contestação e sucesso imediato (a 1.ª edição esgotou no dia em que foi posta à venda), fazendo correr rios de tinta e permanecendo praticamente inalterável desde a época vitoriana até aos nossos dias.
As Publicações Europa-América, trazem de novo para o debate público uma obra monumental cujo rigor científico é assegurado pela tradução de Dora Batista, doutorada em Biotecnologia Vegetal pela Universidade de Lisboa e investigadora na área da Biologia Molecular de Plantas no Instituto de Ciência Aplicada e Tecnologia (ICAR) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).
Para os amantes de obras científicas, estudantes universitários e professores nas áreas de biologia, cultura, entre outras.
Uma referência cultural a todos os níveis.