A Eternidade não é de mais de François Cheng da Bizâncio
A Eternidade não é de mais
Poeta , filósofo, tradutor, calígrafo, François Cheng nasceu na China em 1929. É autor de uma obra notável e única recompensada com o Grande Prémio da Francofonia da Academia Francesa. “A Eternidade não é de mais” é o seu mais recente romance agora publicado em Portugal pela Bizâncio.
No século XVII, no final da dinastia Ming – época de efervescência e de agitação em que o próprio Ocidente marcou presença com a chegada dos primeiros missionários jesuítas à China -, num mosteiro situado no cume de uma montanha, um homem que ainda não pronunciou os seus votos decide abandonar este local de paz e de silêncio para procurar, trinta anos depois, a única mulher que alguma vez amou.
Um romance de encantamento e de verdade, história de uma paixão – dum Tristão e Isolda chineses com os seus códigos e interdições tão precisos quanto estritos – que naõ é só do domínio do coração e dos sentidos, antes envolve toda a dimensão espiritual do ser, para se debruçar sobre o mistério do universo e a transfigurar.