Táxi, um filme repleto de muita velocidade e humor

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Táxi
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Entre, feche a porta, instale-se e não se esqueça de apertar o cinto. Depois, é só apreciar a viagem de Táxi, se conseguir.

Táxi é um filme em que a velocidade e o humor lhe vão prender a respiração durante todos os 85 minutos que dura esta comédia, conduzida com mão de mestre por Luc Besson, a quem cabe também o argumento.

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E para quem pense que se trata de um filme de segunda, a imitar a ação americana, desengane-se redondamente. Com este filme, muitos realizadores americanos poderiam tirar lições.

A história é simples, ou deveria ser, se os mauzões não se intrometessem. Daniel (Sam Nacéri) é um distribuidor de pizzas que ao fim de cinco anos consegue a licença para conduzir um táxi. O problema é que ele considera que não conduz apenas um táxi mas um carro de corrida, (e para tal, este foi mesmo completamente transformado) e nada o faz cumprir as regras de trânsito.

Nada, até ao dia em que transporta Emilien (Frédéric Diefenthal), um polícia que tem dificuldades em aprender a conduzir, dificuldades em se impor na esquadra e dificuldades com a sua vida amorosa, para além de estar decidido a capturar uma rede de ladrões alemães que assola os bancos de todo o mundo, e começa a atacar em Marselha.

Para não apreender a carta de condução a Daniel, Emilien propõe-lhe um negócio e as coisas vão sair… bem, o melhor é ver o filme, supremamente acompanhado pela música dos IAM.

Seja pela realidade das imagens, que nos fazem arrepiar e quase desviar o olhar, como se fossemos testemunhas no local dos acidentes (e são muitos) que se sucedem, seja pela parecença que os cenários de Marselha apresentam com as ruas de Lisboa, o realismo está lá.

E algumas cenas valem bem a pena de uma deslocação ao cinema, em especial se é apreciador de motas (veja só o que eles são capazes de fazer com elas) ou para aprender a transformar um táxi num verdadeiro carro de corrida.

Embora com algum atraso em Portugal, é de 1998 e já tem sequela, este filme vale mesmo a pena ser visto, mas não siga as ideias que Daniel tem, porque em Portugal a polícia pode pensar de um modo um pouco diferente.

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