Para Uma Leitura da Poesia de Fernando Pessoa de José Noronha

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Para Uma Leitura da Poesia de Fernando Pessoa
Para Uma Leitura da Poesia de Fernando Pessoa

Para Uma Leitura da Poesia de Fernando Pessoa de José Noronha da Editorial Presença

Para Uma Leitura da Poesia de Fernando Pessoa

O simbolismo de Fernando Pessoa e a sua veia poética são indiscutíveis. José Noronha escreve a história da vida do poeta, e retrata nas páginas do livro as fotografias dos poemas.

Fernando Pessoa foi um poeta do seu tempo, do nosso tempo e para todo o sempre. Homem distinto, que mergulhava na filosofia para fazer poesia, isto segundo o próprio, foi alguém que rompeu com as tradições do seu tempo e que das palavras fez a sua essência.

As aparições dos seus escritos em inúmeras revistas do início deste século foram mais que muitas. Utilizava uma forma muito característica de escrever e quebrou as barreiras do saudosismo, para se lançar ao modernismo de um novo caminho poético e literário.

A relação de Fernando Pessoa com várias individualidades da época marcou um novo espaço cultural e literário, que originou críticas de uns e elogios de outros. Fernando Pessoa é a figura em destaque do livro de José Noronha. Um poeta conflituoso que expunha os seus pensamentos em qualquer folha de papel que tivesse à mão, assim era Fernando Pessoa.

O livro de José Noronha tem o nome completo de Para uma Leitura da Poesia de Fernando Pessoa-Ortónimo, e é elaborado a pensar nos escritos do poeta e na sua vida. Do livro fazem parte histórias e circunstâncias da sua vida, episódios marcantes, cartas remetidas por Fernando Pessoa, análises e reflexões à sua postura e escrita, bem como todo um conjunto de detalhes que lhe permitiram a classificação de poeta.

Para uma Leitura da Poesia de Fernando Pessoa-Ortónimo é a sugestão que lhe deixamos. Escrito por José Noronha, este é um livro muito bem estruturado, de organização clara e objectiva, com uma linguagem que facilmente traduz a intenção e o íntimo de Fernando Pessoa. O poeta pode ter escrito “Hora Morta”, mas o seu nome não morrerá na mente dos portugueses, nem nos poemas deste livro nem em qualquer outro local.

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