Espiritismo em Portugal, o levantar do véu

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Espiritismo em Portugal, o levantar do véu
Espiritismo em Portugal, o levantar do véu

Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, é a lei do Espiritismo em Portugal, que este livro trás à luz, de uma forma simples através da explanação dos principais conceitos da doutrina. Para aprender um pouco mais.

Espiritismo em Portugal

Uma lição sobre o que será a vida depois da morte, o nosso papel na vida e na forma de encararmos o mundo que nos rodeia e onde vivemos, é a base deste livro, que procura dar a conhecer a doutrina do Espiritismo de uma forma diferente da que estamos habituados a encarar.

“O espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos e a sua relação com o mundo corporal” é a base da doutrina de Allan Kardec, considerado como o pai do Espiritismo.

A vida depois da morte, a comunicação com todos aqueles que desencarnaram, as diversas formas que estes assumem e como influenciam as nossas vidas quotidianas são explicados neste livro.

Se uma mesa ou outro objecto inanimado ganha movimento ou transmite discursos, trata-se de uma manifestação de alguém independente dos observadores, as Entidades ou Espíritos, antigos habitantes da Terra. O Espiritismo estabelece a relação entre os espíritos e o Homem.

Estes espíritos são entidades descarnadas, as inteligências que povoam o Cosmo, e que presidem a muitos destinos dos viventes. O Universo, constituído por matéria, energia e espírito, está povoado de espíritos ou deuses, como também podem ser chamados e é nessa forma que têm ajudado, ou não, os homens.

Tudo aquilo que existe é o resultado do progresso do Espírito em interação com a matéria.

Se para um espírita a vida é a força criadora, a morte significa deixar um corpo, abandonar um aparelho que está demasiado cansado, é o fim de uma viagem que se completou com um reingresso do Espírito sem perda da individualidade, ainda que as recordações da anterior vida sejam apagadas nas posteriores reencarnações. É ainda o encontro com os entes queridos que já partiram e a libertação de um karma

O contacto com os espíritos não é realizado para fugir a uma vivência espiritual ou para realizar profecias, mas sim como uma forma de pesquisa, de recolha de informações, que tem como objectivo penetrar e conhecer a imensidade que nos cerca, os mistérios do Além, para onde vamos, se existe algum laço com a forma como vivemos e como é que a evolução se processa e em que moldes, um mundo a que a comunicação com os Espíritos abriu caminho.

Figuras bíblicas como Moises enquanto condutor e disciplinador do povo hebreu, que introduziu o conceito de um deus único, sem representação por imagens, e Jesus Cristo com a sua mensagem de amor e perdão, fazem também parte da doutrina Espírita, como modelos.

Para o Espiritismo, a reencarnação é uma forma de evolução do Espírito que passa de um corpo para outro, utilizando-o apenas como um aparelho para as suas necessidades.

Tudo o que tem vida está provido de Alma, que é mais antiga que o corpo e possui as qualidades morais que vai construindo ao longo das várias encarnações.

As reencarnações são sempre acompanhadas do karma, que varia de indivíduo para indivíduo, porque se trata da acumulação dos erros passados. O karma é que define o tipo de sofrimento por que uma pessoa vai passar na presente encarnação.

As ideias inatas que nascem com todos os indivíduos, são o resultado de anteriores vidas e experiências, que vão ser utilizadas durante a presente reencarnação. As deficiências do corpo têm como objectivo a purificação do karma através do pagamento de algo que se fez na anterior encarnação.

Definições de Céu, Inferno e Purgatório também constituem a doutrina Espírita. Para os espíritas o Céu é um estado de espírito puro num mundo onde impera o amor mútuo e onde habitam as entidades mais puras, que nunca se manifestaram na Terra, que enviam mensagens por emissários. É o reino perfeito de amor, justiça e sabedoria.

O Inferno é o oposto. Aqui impera a animalidade e o instinto, onde o sofrimento é permanente. A única lei é a da força bruta animalesca.

O Purgatório é um estado intermédio de evolução, com entidades que partilham estados de espírito mais elevados e também mesquinhos. São os planos dos ensaios espirituais, uma ponte entre os mundos de animalidade e mundos melhores.

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