O Fascínio do Islão de Martine Gozlan

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O Fascínio do Islão de Martine Gozlan
O Fascínio do Islão de Martine Gozlan

O Fascínio do Islão analisa os factores que tornam o Islão uma religião tão apelativa para os ocidentais e em que moldes se exerce este fascínio.

O Fascínio do Islão

Como Martine Gozlan indica: O Islão não se limita a avançar, galopa. Com 500 milhões de fiéis em 1973, atualmente o número ascende a 1,2 mil milhões e é a única religião monoteísta que continua a conquistar crentes diariamente.

O que está na base deste fenómeno?

O que motiva a conversão dos ocidentais a esta fé? O que há de comum entre os que partilham este credo e que fascínio exerceu sobre figuras como Jean Genet ou Michel Foucault?

Neste ensaio, o Islão é retratado como a rejeição da modernidade europeia que favorece o primado do indivíduo sobre o grupo e deixa o ser entregue à sua liberdade, vítima da indefinição de valores e dogmas. O desejo de se imiscuir na multidão de crentes e a ânsia do sentimento de pertença contrastam com a ausência de um mote comum e de um centro na vida ocidental.

O Islão recusa a dúvida. Propõe certezas hoje em dia, ao passo que os restantes monoteísmos são pedagogias da dúvida. O Corão erige-se como a palavra final sem apelo nem agravo.

O Fascínio do Islão de Martine Gozlan da publicações Europa América

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