E quando as mulheres invadem os domínios tipicamente masculinos para descobrir o mundo? Época vitoriana, princípio do século, altura de grandes aventuras onde reinam os homens. Mas será sempre assim? Nem pense nisso, e leia as aventureiras em Crinolina.
As mulheres também sabem arregaçar as mangas e partir para partes inóspitas do mundo, escalar montanhas, sobreviver sozinhas no meio de nenhures, e criar mesmo lendas em seu redor.
As aventureiras em Crinolina
É uma obra do jornalista Christel Mouchard que vem contrariar toda a longa tradição de lugares comuns, provando que as mulheres também são intrépidas e aventureiras.
Especialmente se as situar-mos nos idos do século XIX, face a perigos desconhecidos, terras inóspitas e sem o manancial de equipamento que hoje se pode comprar em qualquer loja especializada, sem contactos via satélite, telemóvel, computadores para traçar as melhores rotas e com muito maior número de animais selvagens com quem lidar.
Histórias de mulheres que, movidas pelo desafio, aventura, curiosidade ou com fins beneméritos, deixaram as suas casas confortáveis, a família e partiram para um mundo desconhecido.
São mulheres de todas as cores, idades, classes, mães de família ou solteironas, inteligentes, e com um apurado sentido prático e capacidade de improvisação. Percorreram os quatro cantos do mundo, para sua glória pessoal e orgulho de todas as mulheres.
Um livro da editora Europa-América, incluído na coleção ‘Aventuras e Viagens’ que se aconselha a todos os machos e às feministas mais recalcitrantes.