Quando do meu corpo voar a vida.
E a terra engolir todos os meus defeitos e virtudes.
Ponham folhas brancas nas dobras do meu vestido.
E um lápis aguçado no fundo do esquife.
Quando do meu corpo voar a vida.
E a terra engolir todos os meus defeitos e virtudes.
Ponham folhas brancas nas dobras do meu vestido.
E um lápis aguçado no fundo do esquife.
Flores murchas no outeiro sufocado.
Guardem as açucenas para a vida iniciada.
Um verso de Florbela Espanca como epígrafe. Na laje nua ou na terra crua. Assim poderei florir a minha última morada. Com estrofes da cor que eu desejar. Cantar com a Espanca em dias sempre primavera. E com todos os vizinhos dançar.
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