Palhaços, bailarinas, freiras… Os disfarces andam aí. Festa e folia todo o dia… É isto o Carnaval. Esta é a altura ideal para sairmos à rua nos diversos desfiles de carnaval, para nos divertirmos, para sermos quem gostaríamos de ser. Dança, diversão e disfarce…
Desfiles de Carnaval
Diante dos nossos olhos desfilam palhaços, bonecas, heróis da banda desenhada, princesas, bruxas, diabos, anjos, polícias, ladrões, etc. A lista não tem fim…
Cada um de nós procura uma máscara com a qual se identifica, com a qual sente uma certa afinidade. Porque é que uns se preferem mascarar de cowboys e outros de índios? Querer ou parecer diferente daquilo que somos é, no fundo, o nosso objectivo. Nem que seja por um único dia!
Procuramos uma máscara… Porquê?
Sempre foi assim – basta regressarmos à civilização grega, por exemplo, para nos darmos conta da importância da máscara no teatro e na vida da cidade.
E as máscaras das tribos africanas?
Este é um costume com profundas raízes antropológicas e míticas. Hoje, não há ninguém que não se sinta atraído pela oportunidade de assumir outra personalidade, de ser quem não é. Há como que uma força intensa, um desejo quase inconsciente que nos puxa para tal – uma viagem ao nosso outro “eu”. E, como em tudo, a moda também aqui chega…
Se ainda há pouco nos queríamos vestir de Minnie ou bailarina, o que está a dar agora é o Dragonball ou as Boysband. Os tempos mudam e as vontades também. Mas, e apesar destas mudanças, o desejo de nos disfarçarmos continua e vai, com toda a certeza, continuar.