Sem Destino de Imre Kertész

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Sem Destino
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Sem Destino de Imre Kertész da Editorial Presença

A Editorial Presença apresenta mais um título de eleição do escritor Prémio Nobel da Literatura 2002 Imre Kertész, Sem Destino é o primeiro romance escrito por Imre Kertész, publicado em 1975, baseado nas experiências nos campos de extermínio. Sem destino é considerado um dos melhores romances jamais escritos sobre o holocausto e uma das melhores obras europeias da segunda metade do século XX.

… também lá, entre as chaminés, nos intervalos do sofrimento algo se assemelhava à felicidade. Toda a gente me perguntava só pelas vicissitudes, pelos “horrores”: todavia, no que me diz respeito, é talvez essa a experiência mais memorável. Sim, é disso, da felicidade dos campos de concentração, que eu lhes falarei da próxima vez, quando me perguntarem.

Sem Destino é o primeiro romance escrito por Imre Kertész, publicado em 1975, baseado nas experiências nos campos de extermínio. Este livro narra a história de um jovem de quinze anos, Köves György, que é levado para os campos de concentração de auschwitz, Buchenwald e zeitz.

Separado da família, György irá viver uma experiência única embora sem nunca a dramatizar, pois como ele próprio refere: esta é apenas uma experiência como qualquer outra na existência humana. Sem destino é considerado um dos melhores romances jamais escritos sobre o holocausto e uma das melhores obras europeias da segunda metade do século XX, precisamente porque, sem recorrer a um tom moralizante, nos oferece a perspectiva do espanto, até certo ponto do fascínio, de um jovem perante a extraordin+aria mobilização e organização dos campos.

Kertész, apesar de ter vivido uma situação muito semelhante, revela que esta não é uma autobiografia, embora reconheça tern seleccionado algumas recordações, utilizando-as como se fossem gavetas de um armário, abrindo apenas as necessárias para a composição do relato.

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Imre Kertész nasceu em budapeste, em 1929. descende de uma família judaica, razão que o leva a ser deportado para Auschewitz e buchenwald, sendo libertado em 1945. No regresso a Budapeste começa a trabalhar como jornalista e, mais tarde, como tradutor.

Kertész recebeu inúmeros prémios ao longo da sua carreira literária, entre eles destacamos o mais importante de todos o Prémio Nobel da Literatura 2002.

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