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Happy Texas de Mark Illsley

Happy Texas

Happy Texas um filme de Mark Illsley

Happy Texas

Se não fosse por ele, Wayne, Wayne, Wayne, Junior não teria lutado. E foi também o tatu que provocou o acidente. Bem, mas isto já é contar história a mais, se bem que sejam dos poucos verdadeiros momentos de originalidade que o filme contém.

A trama é simples: dois evadidos assumem identidades que não são deles, inserem-se numa pequena comunidade, que os encara como organizadores de um evento muito importante, o Concurso (traduzido à letra) Miss Sumo acabado de espremer.

Com o que não contavam (apenas eles) era que surgisse uma paixão ou que um outro evadido também quisesse assaltar o banco da vila Happy, no Texas (local onde não foi gravado o filme, já agora).

Depois é um desenrolar de situações, algumas mais caricatas e com uma maior dose de imaginação, mas que nada de novo trazem. Alguns aspectos deveriam ter sido mais desenvolvidos, como a aprendizagem forçada, que Wayne faz às pequenas, ou a relação gay (leu bem) que surge no meio, e demasiado óbvia. Mas mais não conto.

O elenco é sobejamente conhecido, Harry, o bonitão é Jeremy Northam, que recentemente viu o seu nome reconhecido ao receber o Prémio Oliver pela sua interpretação em “The Voysey Inheritance.” Apareceu também, entre outros, nos filmes “Um marido ideal”, “A rede”, “Amistad”, “Monte dos Vendavais” e “Carrington”.

O seu parceiro é Steve Zhan, Wayne, Wayne Wayne Junior, um condenado que vê tudo verde no momento de lutar e cuja impulsividade os meteu naquele sarilho. Steve é um multi-talentoso actor que participou recentemente em “Out of Sight”, “Safe Men” e “Forças da natureza”.

Ally Walker é Joe, ou melhor, Josephine, poucas apresentações precisa para o público português que a viu em “Profiler” e no filme “Universal Sodier” com Jean Claude Van Damme, entre outros. A prestação mais surpreendente vem da parte de William H. Macy, Chappy. Ainda neste filme, Ron Perlman, Illeana Douglas, M.C. Gainey, Tim Bagley e Michael Hitchcock. A direcção ficou a cargo de Mark Illsley.

Boa mesmo é a música, com um leque variado, mas que combina bem com o Verão do Texas, também aqui servida a conta-gotas.

O filme foi premiado no Sundance Film Festival quando Steve Zahn recebeu um prémio especial do júri pela sua actuação cómica. Que é, mas que se perde nas demasiado longas cenas de namoro, que deviam ser secundárias, mas ocupam tempo demais, que podia ser aproveitado para melhores partes do filme.

Para ver numa tarde em que não tenha nada melhor para fazer, a fim de se divertir um pouco. Mas deste lado, nada de novo no paraíso.

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