Na altura do Verão e na mesa dos países a Sul da Europa, o pepino não é dispensado pelo seu sabor refrescante.
Conhecido há mais de 300 anos na Índia, a sua origem passa pelo remoto Himalaia, onde fazia parte da alimentação da população. Daqui entrou na rota de comércio do Egipto e da Galileia, onde foi cultivado em abundância.
Os gregos e romanos eram ávidos consumidores deste fruto, da família das melancias, do melão, das abóboras, das courgettes, entre outros.
Outros países também o utilizam em pratos típicos, como o Japão, onde é servido com peixe e em saladas geladas, é indispensável na sopa gelada com carne da Coreia e nas sanduíches do chá das cinco inglês.
Interessante é o seu uso numa receita que parecia bem portuguesa até se descobrir uma variante muito parecida na Rússia. O célebre gaspacho alentejano tem o seu igual na cozinha russa, onde não podia faltar o pepino.
Em culinária, combina bem como o iogurte ou cremes de nata azeda, em saladas ou sopas. Grelhado ou cozido a vapor não envergonha os paladares mais apurados. Com pouquíssimas calorias, pode fazer parte das dietas que se multiplicam por esta altura do ano.
A acrescentar a tudo isto, este fruto tem um papel importante na beleza. Nunca é demais lembrar que umas rodelas sobre os olhos aliviam a pressão de uma noite mal dormida e inchaços, além de que uma máscara à base de pepino refresca a pele e ajuda a fechar os poros.
Frente ao pepino, na banca do mercado, saiba como escolher. Prefira os de casca lisa e brilhante e quando lhe bater com os dedos, deverá obter um som oco. Os mais rectos são os menos amargos.
E para eliminar o sabor amargo, corte duas tampas, uma de cada extremidade. Encoste à parte cortada e esfregue até se formar uma espuma branca. Repita com a outra ponta.
Muitas pessoas não o toleram no estômago, mas apreciam o seu sabor. Pode resolver esta dificuldade colocando as rodelas de pepino num prato e polvilhando com sal. Deixe descansar durante meia hora, sirva e refresque-se com o pepino.