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O Risco de Enfarte

As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte em Portugal. Derivados de muitos factores, os problemas de coração trazem logo à mente um nome: Enfarte.

Os enfartes de miocárdio são cada vez mais habituais entre a população portuguesa. No leque das doenças cardíacas, este bate todos os recordes e as suas consequências podem ser mortais, mesmo quando o seu aparecimento não é esperado. Motivado por inúmeros factores que simbolizam uma conduta de vida pouco cuidada e excessiva, o enfarte de miocárdio pode, até certo ponto, ser evitado. O enfarte traduz-se por ser, em termos práticos, uma dor muito forte e intensa que se situa no peito ou na zona superior ao abdómen. O aperto e dor no peito vão aumentando progressivamente, espalhando-se muitas vezes pelo braço esquerdo, costas, pescoço e maxilares. O mal estar aumenta à medida que a dor se alastra e intensifica, sendo também muito provável que surjam vómitos, suores, e perda de consciência. A fatalidade do acontecimento é o desfecho do mesmo em muitas situações. Quando surge a obstrução total ou parcial de uma artéria coronária, devido às placas de ateroma, é comum suceder o enfarte. O oxigénio não é fornecido na sua totalidade a uma determinada zona do coração, o que obriga à morte das células do músculo cardíaco, ou seja, do miocárdio. Os enfartes de miocárdio sucedem em qualquer altura, quer esteja a descansar ou a trabalhar, independentemente do sexo e, cada vez mais, independentemente também da idade. Embora as anginas de peito apresentem sintomas semelhantes aos do enfarte de miocárdio o certo é que passado algum tempo a dor passa, enquanto que nos enfartes isso não acontece. A dor é mais forte e intensa, embora nas pessoas mais idosas uma leve indigestão ou sentir-se um pouco mal pode significar que está a sofrer um enfarte de miocárdio mesmo que o não sinta intensamente. A falta de ar, sem dores, pode ser também um sinal nos mais velhos de enfarte do miocárdio. Ainda que o enfarte de miocárdio possa atingir qualquer um, existem grupos de risco. A partir dos 35 anos, para os homens, e depois da menopausa, para as mulheres, é fundamental começar a zelar seriamente pela sua alimentação, isto se ainda não o fez até então. Os factores hereditários são também algo a ter em conta. Se na sua família existem casos de enfarte e se há pessoas com problemas cardíacos, convém ter uma atenção redobrada com a sua saúde. A aterosclerose aumenta também o risco de enfarte do miocárdio, tal como o colesterol. Este último, conjuntamente com os triglicéridos, forma através da qual as gorduras se armazenam no organismo, representam um risco notável para os enfartes de miocárdio. A hipertensão arterial, em homens ou mulheres, revela também um forte indício de problema cardíaco. Quanto mais elevada for a tensão arterial, mais amplos são os riscos. A obesidade e o nível elevado de açúcar no sangue representam também uma preocupação acrescida quanto ao enfarte de miocárdio. A alimentação cuidada, o corte do álcool e do tabaco, o recurso aos medicamentos correctos e o exercício físico são as chaves para a prevenção dos problemas cardíacos. Uma conduta de vida adequada, muito exercício físico, banir com as gorduras, fritos e doces, cortar de vez com o cigarro e o consumo moderado ou nulo de bebidas alcoólicas, é a base para que tudo possa correr da melhor forma, sem constatar surpresas inesperadas que podem ser devastadoras. Previna-se quanto antes, pois o coração não lhe vai perdoar! 

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