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Enfarte do miocárdio, conheça os riscos desta doença

Enfarte do miocárdio
Enfarte do miocárdio

A interrupção da corrente sanguínea derivada da acumulação de gorduras nas artérias provoca os enfartes do miocárdio. A falta de oxigénio no coração leva ao colapso…

Cerca de um milhão de pessoas, apenas na Europa, são afectadas por este problema, que em 1/3 dos casos, leva à morte.

Enfarte do miocárdio

Se o enfarte apenas afectar uma área limitada do músculo, as consequências não são muito graves, e por vezes este tipo de situação acontece sem que a pessoa dê por isso, uma vez que não apresenta quaisquer sintomas, no que toma a designação de enfarte silente. Por outro lado, se a lesão for muito grande, pode levar à morte ou a sérias complicações.

O risco de enfarte

Na maioria das vezes, o enfarte é causado pela formação de um coágulo de sangue ou de gordura (ateroma) que obstrui uma artéria coronária.

O risco de enfarte é mais elevado em indivíduos do sexo masculino com determinados pressupostos, como seja a idade avançada, os precedentes familiares de enfarte, o colesterol alto, a hipertensão, a diabetes, a obesidade e o factor de serem fumadores.

Para evitar este panorama é essencial que as pessoas mais atreitas aos enfartes se abstenham de fumar, mantenham o peso ideal, façam uma alimentação com pouca gordura animal, uma actividade física regular mas sem excessos e mantenham sob vigilância a tensão arterial, o colesterol e a glicemia.

Em relação aos sintomas, a dor está presente sempre que se dá um enfarte do miocárdio, apenas com variantes diferentes: uma dor forte na área do peito, que pode ser provocada pelo esforço, por stress, emoções fortes, entre outras; uma dor leve ou sensação de aperto, opressão, ardor ou opressão, no peito; uma dor no meio do peito que se estende em direção às costas, ao queixo ou ao braço esquerdo.

A dor é acompanhada de arritmias, palpitações, suores frios, enjoos, vómitos, ansiedade e dificuldade na respiração. Tenha em atenção que qualquer destes sintomas deve ser sinal de alerta máximo e exige o internamento imediato, uma vez que apenas a rapidez pode salvar o doente. Vejamos porquê:

As células do músculo cardíaco começam a morrer por falta de oxigénio, o que também não permite a sua recuperação. Quanto mais tempo faltar a oxigenação, mais células vão morrer. Também a nova medicamentação exige rapidez na sua aplicação.

Os novos medicamentos ao alcance dos doentes permitem evitar a formulação dos coágulos e derreter os já existentes, mas devem ser administrados dentro de três horas a partir do momento do início da crise.

Um tratamento apropriado pode fazer recuperar o músculo sem graves sequelas, mas as crises mais graves afectam uma área maior, e provocam uma deficiência permanente ou até mesmo a morte.

Neste quadro algo negro, resta alguma esperança. Mais de 50% das pessoas afectadas por enfarte do miocárdio voltam a ter uma vida normal após poucos meses da crise. Um pequeno truque: tomar regularmente doses mínimas de aspirina reduz o risco de recaídas e complicações.

Mas o melhor é prevenir, através de uma opção de vida saudável, porque já lá diziam os nossos avós: “mais vale prevenir que remediar”.

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