Perda de memória, porque nos esquecemos de certas coisas

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Perda de memória, porque nos esquecemos de certas coisas
Perda de memória, porque nos esquecemos de certas coisas

A sensação de perda de memória é cada vez maior e apodera-se da sua vida. Descubra o que está por detrás deste processo incompreensível para si!

A memória é algo complicado. Quanto mais nos queremos lembrar do nome daquela pessoa ou da data em que o João e a Ana se casaram, menos o conseguimos fazer.

Por incrível que pareça, lembramo-nos perfeitamente do dia em que derramamos café para as calças novas ou quando descobrimos que o antigo namorado nos andava a trair.

Aquilo que muitas vezes queríamos memorizar para sempre não o conseguimos, e as coisas mais banais ou negativas vêm-nos sempre à memória com a data e época certa.

Em primeiro lugar, e para que as coisas fiquem armazenadas de uma vez para sempre, é preciso que haja uma registo sólido das informações, ter a certeza que as mesmas ficaram armazenadas e recuperá-las sempre que nos apetecer.

Ora, esta última fase é que parece ser a mais preocupante, pois nem sempre nos conseguimos recordar de tudo. Muitas vezes acontece uma ruptura em torno deste processo e nós nem damos conta da mesma, mas acredite que o facto de se ter esquecido do aniversário da sua amiga de infância não significa que esteja a enlouquecer.

A memória varia consoante a idade da pessoa.

Perda de memória nas crianças

As crianças, por exemplo, possuem uma maior dificuldade em decorar o que quer que seja, pois nunca estão suficientemente atentas para poderem armazenar uma determinada informação.

Por si só, as crianças já têm uma memória fraca, mas as doenças que as atingem na infância podem piorar ainda mais a situação, com especial incidência para aquelas que provocam febres muito altas podendo acontecer a destruição de algumas células da memória.

Como as crianças não têm a perfeita noção do mundo e do significado das coisas que as rodeiam, não registam os momentos que podiam ser importantes para si. Para elas, todos os momentos são semelhantes e nenhum é mais importante que outro.

O que pode acontecer é que a criança saiba de cor os nomes de todos os desenhos animados, dos bonecos e dos jogos de computador, embora não se recorde de quando o irmão faz anos. Embora goste de todas estas coisas e do irmão, não consegue perceber o significado que cada um tem na sua vida.

Perda de memória nos adolescentes

Os adolescentes revelam, aparentemente, uma memória extraordinária. Daí que, a mãe não compreenda porque é que ele se esqueceu do aniversário da avó. Ainda que a avó seja importante para o jovem, este tem tendência a lembrar-se apenas daquilo que é importante para o seu ‘mundo’ e para si mesmo. É tudo uma questão de hierarquia!

Perda de memória nos adultos

Os adultos, por sua vez, podem ter problemas de memória caso estejam em vias de atingir um estado depressivo. O álcool, substâncias que provocam o esquecimento ou medicamentos, e experiências demasiadamente traumatizantes, que perturbam a organização mental de registos do ser humano, são outros dos principais motivos pelos quais a falha de memória começa a ser evidente.

Nos mais idosos a perda de memória é algo que ocorre com frequência e que é motivada pela velhice. As faculdades mentais do ser humano vão diminuindo, como é o caso da linguagem ou da concentração, onde está também incluída a memória. É algo próprio da natureza humana.

Como controlar a perda de memória

Para os adultos há formas de conseguir controlar a perda de memória, tendo para isso que seguir algumas indicações: sempre que estiver numa situação muito emotiva opte por apontar num papel aquilo que realmente importa não referindo o supérfluo.

Assim, a memória não fica tão cheia de coisas que não interessam para nada. O uso de uma agenda é fundamental para gerir a sua vida, pois só assim não correrá riscos de se esquecer de alguma coisa.

Diariamente faça uma lista de tudo aquilo que não se deve esquecer, e sempre que alguém lhe der uma tarefa para fazer aponte-a de imediato no papel.

Convém ter também apontadas as datas de casamento, aniversário, baptizado e todas as datas que possam ser especiais para si. Só assim conseguirá lembrar-se sempre de todas as pessoas.

A organização já é algo pessoal, portanto recorra àquela que melhor se adequa a si. Evite ao máximo o álcool, medicamentos ou substâncias que possam afetar a sua memória. Se for alguém muito esquecido, adotando a táctica dos papelinhos pode ser que se depare com resultados muito em breve!

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