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Femidom – O contraceptivo feminino

O contraceptivo feminino
O contraceptivo feminino

As mulheres já têm ao seu dispor um contraceptivo tão ou mais seguro que o contraceptivo masculino que lhes permite tomar a iniciativa na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.

O Femidom é uma invenção dinamarquesa que permite um maior controlo, conforto e segurança no acto sexual. É parecido com a célebre camisinha masculina mas tem várias diferenças a começar pelo tamanho e no material em que é feito.

O contraceptivo feminino

È constituído por uma membrana fina e flexível, o poliuretano mole, ao passo que o masculino é feito em latex. Este material oferece mais resistência à passagem de vírus ou bactérias, tem um odor menos intenso e sendo mais fino, transmite mais depressa o calor do corpo vaginal. Além disso, apresenta ainda menores probabilidades de desencadear reacções alérgicas.

O Femidom é pré-lubrificado em ambas as faces e tem 17 centímetros de comprimento por 8 cm de largura. Destina-se a ser colocado no interior da vagina e possui um anel interior que facilita a sua colocação e um anel exterior que fica a cobrir a área labial. Pode ser colocado antes da relação sexual e não necessita de ser retirado logo após o acto.

O primeiro anel, que fica no interior da vagina, tem 5,5 cm de diâmetro e funciona como o dispositivo de inserção e fixação, ajustando-se ao fundo da vagina. O segundo anel fica do lado de fora da vagina, mede cerca de 7 cm de diâmetro e cobre a vulva.

É um método contraceptivo bastante eficaz, funcionando também como método preventivo das doenças sexualmente transmissíveis porque evita o total contacto entre as mucosas e o esperma.

Com uma das mãos a mulher introduz o contraceptivo na vagina de forma semelhante à que usa para a introdução de um tampão higiénico, deixando o anel maior do lado de fora. O anel interno deve ser acomodado no final da vagina. De acordo com o manual de instruções, a mulher sente quando o contraceptivo está bem colocado.

O acto sexual ocorre normalmente e o parceiro ejacula dentro do saquinho, que é retirado quando se puxa o anel externo, após fechar o saco com uma pequena torção deste anel.

Apesar das suas manifestas consequências positivas, são apontados alguns aspectos negativos, como o tamanho maior do que um contraceptivo masculino e o seu aspecto inestético e a colocação algo difícil e que exige um bom conhecimento do corpo. Por vezes o preservativo escorrega ou é removido prematuramente, estragando o acto sexual.

Além disso, o preço não é muito convidativo, rondando os mil a três mil escudos cada embalagem de três preservativos que apenas podem ser utilizados uma vez.

A ideia de um contraceptivo feminino já existe desde o final do século XIX, mas o Fenidom resulta do trabalho de pesquisa desenvolvido pelo físico dinamarquês Lassy Hesset.

Desde 1996 que a companhia que inventou este método tem trabalhado em colaboração com o programa de combate à Sida das Nações Unidas para expandir o acesso e uso do contraceptivo feminino, que ainda encontra alguma resistência quer pelo seu elevado custo de produção, quer pela falta de informação. Por exemplo, é praticamente impossível encontrar um site que fale do assunto em português.

Se desejar experimentar este método, pode encontrar o Femidom à venda nas farmácias.

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