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A Revolução Francesa, a revolução das revoluções

Revolução Francesa
Revolução Francesa

Assim começou a Revolução Francesa com um incentivo ao povo “Allons enfants de la patrie. Le jour de glorie est arrivé.

No ano de 1789, a França estava mergulhada em dívidas com os países estrangeiros, contraídas em numerosas guerras, governada por uma nobreza e um clero que viviam no luxo e mantinham o povo na miséria.

A economia agrícola apenas levava a que os camponeses estivessem sobrecarregados de impostos e fossem espoliados de tudo o que produziam, para além de suportarem uma justiça senhorial brutal.

O ódio é crescente também nas cidades, onde a pobreza é ainda mais gritante face aos luxos da nobreza. A par com os mais pobres, a burguesia também encara com ódio as classes altas, a que está impedida de aceder por barreiras de nascimento.

Encorajados pela guerra da Independência levada a cabo pelos americanos, o povo francês avança com ideias de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, que nem sempre serão aplicadas durante aqueles tempos conturbados.

Luís XVI é impotente para resolver a situação e, na iminência de uma bancarrota total, decide convocar os Estados Gerais da nação, composto por representantes de todas as classes, onde é formada a Assembleia Constituinte.

Face aos crescentes poderes da Assembleia, Luís XVI dissolve-a, o que provoca uma fúria na população e leva a que o monarca mande avançar o exército sobre a milícia armada comandada pela burguesia.

A milícia parisiense assalta a Bastilha a 14 de Julho de 1879 e liberta os presos que ali se encontram. Luís XVI cede e a Assembleia Constituinte leva a cabo várias reformas na nação, e aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

Nas ruas, o povo canta “on ça irá, ça irá”, uma cantilena que demonstra a vontade de mudança que se sente.

Mas a nobreza não aceita ser destituída dos seus direitos e conspira contra a Assembleia, com a ajuda da Prússia e da Áustria. Apesar de fugir do país, em 1791, Luís XVI é capturado e levado a julgamento em Paris, o que provoca um conflito armado dos franceses contra os países aliados da conspiração.

França vence a guerra e na reunião de 21 de Setembro de 1792, da Convenção Nacional é abolida a monarquia e instaurada a República.

Mas para os franceses está prestes a começar o “período do Terror”. Com a chegada ao poder dos Girondinos, a “Madame Guilhotina” não tem descanso, não poupando a cabeça do rei deposto e da sua esposa, Maria Antonieta.

Em 1793, os jacobinos tomam o poder, mas virão a ser depostos e executados, enquanto o país é governado por uma Junta de Segurança Pública, encabeçada por Robespierre. Foi sob a sua alçada que a “Madame Guilhotina”, símbolo do terror de uma época, mais funcionou, mas também Robespierre acabou por deitar a sua cabeça no cepo do engenho, em 1794.

A revolução francesa

Apenas em 1795 a calma voltou lentamente a França com a eleição de nova assembleia.

A revolução francesa veio transformar o governo de França, abalou os monarcas da Europa e alterou para sempre as convenções sociais em todo o mundo.

Infelizmente, a liberdade, a igualdade e a fraternidade são princípios ainda desconhecidos em muito pontos do globo.

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