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Os seus cinco sentidos

Os cinco sentidos do corpo humano
Os cinco sentidos do corpo humano

Viver a vida em pleno é uma frase que ouvimos com frequência, mas nem todas sabemos o que fazer para a seguir em todas as suas vertentes. Para se sintonizar consigo mesma, é necessário que os seus cinco sentidos estejam, também eles, preparados para absorver o que a rodeia, de forma a que se possa sentir plena de vida e alcançar a felicidade.

Mergulhar nas pequenas sensações que o dia-a-dia nos proporciona, deixou de fazer sentido numa vivência agitada em que é necessário planear até o tempo que pode durar a relação sexual com o nosso companheiro (sim, também há um espacinho para isso na sua agenda).

De forma a desfrutarmos o que de melhor a vida nos pode proporcionar, é necessário que nos reaproximemos das pequenas coisas que sempre nos fizeram felizes. Recorda-se decerto de alguns momentos da sua infância, altura em que tudo era uma descoberta. Nessa altura, os seus sentidos trabalhavam em pleno e mergulhava nas sensações que lhe surgiam.

Com o crescimento, cada um passa a afastar-se dessa forma de sentir a vida, talvez por achar que já sentiu tudo, e procura o que pensa serem as grandes verdades da vida, sem se aperceber que estas estão sempre presentes bastando para tal abrir a pequena porta dos sentidos.

Estes actuam como postos receptores de tudo o que nos rodeia, em colaboração plena com o cérebro. Em cada processo é recebido um estímulo, que o cérebro associa a experiências anteriores e forma imagens, funcionando como janelas para o mundo, embora limitadas a determinadas ondas e frequências.

Ao nosso alcance está desenvolver a acuidade dos sentidos, à semelhança do que faz qualquer pessoa que tenha perdido um dos sentidos, que acaba por desenvolver as capacidades dos restantes.

Quando abrimos os sentidos ao exterior, devemos também treiná-los para obter a atenção voluntária, reaprendendo a viver o momento presente, o oposto ao que costuma-mos fazer, quando desempenhamos determinada tarefa mecanicamente e a pensar em outras coisas.

Despertar os sentidos vai permitir-lhe ficar mais consciente do que sente a cada momento da sua vida, vivendo plenamente as suas sensações.

Aqui ficam algumas propostas para embarcar nesta viagem de sentidos:

Olhar para ver – use os seus olhos como uma máquina fotográfica para captar imagens e as reter. Os instantâneos que tirar desta forma, devem ser cheios de detalhes do que se passa à sua volta. As cores que a rodeiam também têm um papel fundamental para o seu estado de espírito; o amarelo proporciona-lhe a sensação de actividade, o verde, frescura e tranquilidade, o azul invoca a comunicação e a serenidade, o vermelho é estimulante. Para estar sempre em conjugação, pinte as paredes de sua casa das cores que pretende impor aos seus sentidos ou use roupas nesse tom.

Ouvir com atenção – apesar de hoje em dia o som que mais ouvimos seja o que mais nos afecta, como o do trânsito nas cidades, isto não quer dizer que não possamos tirar todo o prazer da audição. Aproveite os sons da vida quotidiana, repare neles e desfrute-os. A água a correr no lavatório pode ser relaxante. O objectivo é focar a atenção para obter o máximo de prazer. Procure escutar música mesmo no seu local de trabalho, para auxiliar os seus sentidos a focarem-se.

Toque e mexa – aprendemos de pequenas as velhas frases: “isso não é para mexer” ou “parece que tens olhos nas mãos“. As crianças sabem que o tacto é tão importante como qualquer outro sentido. Mas as regras de educação impostas impedem de realizar este sentido em pleno.

Palpar as diferentes texturas implica reconhecer a sensibilidade cutânea, experimente tocar e sentir cada poro da sua pele, cada fio de cabelo, e melhor ainda se o fizer a descobrir cada ponto do seu companheiro. Aplique um óleo ou creme de massagem nos pés, local de terminações tácteis, que vai servir para relaxar todo o seu corpo, de forma profunda e rápida.

Não coma, saboreie – a sua língua é um dos pontos mais sensíveis do corpo. Aproveite esse factor para saborear os alimentos (ou outras coisas). Diminuindo o ritmo a que engole, a sua língua vai concentrar-se em explorar os sabores e vai desfrutar muito mais. Reconheça a comida como uma fonte de prazer e não apenas como uma forma de sobrevivência. Esta atitude vai também auxilia-la a não engordar com tudo aquilo que come.

Use o seu nariz – invocar odores de mar, de flores, da Primavera que já aí está, são prazeres a que não se deve recusar. Aprender a cheirar enriquece o momento presente.. Um aroma pode levar uma pessoa a recordar algo no passado ou a sentir a presença de uma pessoa afastada.

Os cheiros estimulam a parte mais primitiva do cérebro e provocam diversas respostas emocionais. Experimente ao longo do dia, e em qualquer lugar, realizar o seguinte exercício: faça três respirações profundas, de forma consciente, inspirando o ar profundamente para se deter a apreciar qual a variedade de odores que se difundem ao seu redor. Pode descobrir coisas bem curiosas.

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