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Crónica: Aberrações Humanas

Crónica da Mulher Portuguesa
Crónica da Mulher Portuguesa

Desde uma super tia totalmente rejuvenescida, a uma apresentadora a chorar ‘baba e ranho’, até chegarmos a um pai que matou o namorado da filha, a semana transacta foi fértil em aberrações humanas.

Aberrações Humanas

O que fazer com os humanos dos tempos modernos? Alienados dos padrões normais de sobrevivência, vive-se numa sociedade de loucos, onde só o indivíduo mais louco e original leva a sua avante. Afinal, o mundo é dos loucos!

E, deste marralhado de gente em busca de qualquer coisa de novo, a verdade é que lhes é feita a vontade! Seja por um homem que mata o namorado da filha, ao apanhar ambos em flagrante, uma apresentadora de televisão que chora desalmadamente por um caso de amor, ou uma das mulheres mais mediáticas de Portugal que, de um momento para o outro, aparenta ter cerca de 20 anos a menos. Tudo isto, numa semana onde as aberrações humanas parecem inacreditáveis!

Recordam-se da senhora que, num certo dia, lembrou-se dizer a maior escabrosidade proferida nos últimos tempos por uma figura pública? Eu recordo-vos. A frase dizia simplesmente isto: ‘Estar vivo é o contrário de estar morto!’. E, no momento em que os meus olhos, já cansados, leram esta frase, algures, rejubilei de ironia dado o ridículo da declaração.

A verdade, caso a senhora não saiba, é que todas as palavras têm um contrário, um oposto, e não é preciso ter-se um Q.I. acima da média para se chegar a esta brilhante conclusão Aliás, qualquer criança, na escola primária, chegaria facilmente a esta conclusão, à qual uma das senhoras mais badaladas de Portugal chegou, tendo a infeliz ideia de a dizer perante todos.

A verdade é que a dita senhora, vulgarmente conhecida por Lili Caneças, veio a semana passada mostrar a sua nova pele, após ter sido submetida a um peeling. Sim, não há dúvida que o resultado final é extraordinário, mas deixo aqui um conselho para a maior super tia portuguesa: a pele macia e suave do rosto contrasta com a pele enrugada de outras zonas, reveladora dos seus avançados anos, por isso tente não abusar nos decotes e saias.

Sem dúvida muito mais favorecida, a nova Lili Caneças apareceu esbelta, com o seu habitual sorriso, e espalhando a sua jovialidade por onde quer que passava.

Esta coisa de Supertia, ou de simplesmente tia, foi algo que nunca compreendi muito bem. Sinceramente não me recordo do meu pai ou da minha mãe terem uma irmã loira (?), ou melhor, de Portugal inteiro ter uma mesma tia.Mas pronto, isso é lá com ela! E, se quiser oferecer prendas naquelas alturas festivas, nós também não nos importamos nada!

Mudando de assunto, este bem mais lamechas e ‘brega’, como diriam os nossos amigos brasileiros: Big Brother. Aquilo que me leva a escrever sobre o Big Brother nem é o concurso em si, mas sim a apresentadora do mesmo – Teresa Guilherme. Não há dúvida que tem vindo a desempenhar um bom papel enquanto apresentadora, mas chorar em directo, em frente de Portugal inteiro…

Não sei, a mim pareceu-me um pouco falta de ética, profissionalismo e imparcialidade! Que a Teresa Guilherme também possui sentimentos é algo do qual ninguém desconfiava, mas não havia necessidade (como diria alguém) de os demonstrar de forma tão intensa.

O Sérgio, ‘Sérginho’ para os amigos, ‘comove’ (Oh, meu Deus!) qualquer mulher, e abandonando a casa para ir ter com a sua Verónica comoveu, agora no verdadeiro sentido da palavra, ainda mais os corações femininos. Foi um gesto digno de amor, que valeu uma forte choradeira em directo por parte da Teresa Guilherme e que, na minha óptica, era um pouco de evitar!

Passando para uma coisa bem mais drástica, sinónimo de como muito dificilmente se conseguem controlar os impulsos humanos, foi o caso que chocou a localidade de Casais (será que o nome quer dizer alguma coisa?) há poucos dias. Um homem entrou no quarto da filha e, apanhando-a na cama com o namorado, não esteve com meias medidas e optou por disparar um tiro na face do jovem de 23 anos, que viria a falecer pouco tempo depois.

Esta história faz-me lembrar os tempos em que se recorria à violência como forma de resolver as coisas. Não se sabia muito da língua mãe, não se conheciam argumentos válidos e Zás, lá vai um tiro!

Era assim que as coisas se resolviam antigamente nas aldeias e, por este andar, parece que a mudança chegou apenas aos grandes centros urbanos. E, o que mais me impressiona, é a diferença entre cada um destes três casos, mas todos eles na boca do povo, todos eles motivo de conversas populares.

Isto vem provar que a loucura está para ficar em definitivo. Faça-se o que se fizer as pessoas estão sempre à espera de mais, em busca de uma realidade ainda mais nefasta e escandalosa. É só isso que vende e é isso que os humanos querem! As aberrações humanas continuam aí por diante, numa lista infindável de situações.

Zé Cabra, por exemplo, outra verdadeira aberração, esta musical, nunca imaginou que se tornasse um sucesso de vendas, e aí está ele! A concorrer com outros grandes nomes da música portuguesa, com o seu cabelo com brilhantina, a sua pose ‘bimba’, uma voz pior que cana rachada, mas que Portugal colocou num pedestal.

Enfim, ficamos, eu e você, à espera de mais aberrações desse género. Talvez possamos ver o Carlos Cruz a fazer o pino nas suas ‘Noites Marcianas’ ou a Manuela Moura Guedes quase a saltar em cima do Paulo Portas, metaforicamente falando, claro, numa entrevista no Jornal Nacional! É esperar e aguardar cenas dos próximos capítulos!

Cronista da Mulher Portuguesa: Ana Amante

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