Neste livro, Juan Arias, o autor, retrata a figura de Jesus de Nazaré, enquanto ser humano e figura histórica. No livro, é dada a conhecer essa personagem ainda desconhecida de muitos.
Jesus desconhecido
Este não é um livro religioso, mas antes uma investigação histórica concisa e rigorosa, de estilo jornalístico. Pela sua admirável erudição Juan Arias levanta questões e revela contradições inerentes ao carácter, à personalidade, à vida e à obra de Jesus. O ensaio de Juan Arias lida também com a lacuna histórica pela qual a Igreja Católica é responsável, tendo monopolizado a figura de Jesus de Nazaré ao longo dos séculos.
O autor foge de qualquer versão oficial ou suposição dogmática, defendendo uma perspectiva culturalista, servindo-se de uma prosa límpida e de uma argumentação estruturada. Mas o seu rigoroso discurso científico respeita completamente a doutrina católica.
“Jesus, esse grande desconhecido”, da Editora Pergaminho, cumpre todas as expectativas criadas ao longo do tempo pela personalidade ao mesmo tempo desconhecida e contraditória de Jesus, a pedra de toque de uma religião universal que influenciou inegavelmente o desenvolvimento dos padrões políticos, culturais e artísticos do Ocidente.
Rigorosamente documentado, este livro não deixa de constituir um desafio para crentes e agnósticos devido ao seu carácter, indubitavelmente, polémico. Juan Arias, o autor, é jornalista e escritor, tendo estudado Teologia, Filosofia, Psicologia, Línguas Semitas e Filologia Comparada na Universidade de Roma.
Já foi autor de diversos livros, mas do curriculum não podemos deixar de referir a sua actividade jornalística como correspondente em Roma e no Vaticano do jornal “El País”; viajou pelo mundo inteiro com o Papa Paulo VI e com o Papa João Paulo II; e foi ele o responsável pela descoberta, na Biblioteca do Vaticano, de um codex escrito no dialecto falado por Jesus de Nazaré, desaparecido há séculos.
O prefácio do livro é da autoria do famoso escritor Paulo Coelho, e desse mesmo prefácio destacamos as seguintes palavras: ”(…) O livro de Arias é feito mais de perguntas do que de respostas, já que interrogar-se é próprio da natureza do homem, feita de sombras, luz e tempo. As respostas são muito poucas. Mas quando pronunciamos o nome de Jesus, de que Jesus estaremos a falar? (…)”- do Prefácio de Paulo Coelho