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Gostava de ser diferente de Kathleen Leverich

Gostava de ser diferente de Kathleen Leverich
Gostava de ser diferente de Kathleen Leverich

Kathleen Leverich em “Gostava de ser diferente...” oferece-nos um livro de leitura surpreendentemente rápida, mesmo para os mais relutantes, devido ao enredo bem construído e cativante.

Gostava de ser diferente

Quando Abby se muda dos confortáveis subúrbios para o coração da cidade de Nova Iorque com o pai viúvo e a recém chegada madrasta, vê na nova situação uma oportunidade única de se reinventar . Empurrando a sua antiga imagem para as sombras, a jovem de treze anos aproveita e faz um corte de cabelo radical, insatisfatório e tremendamente caro.

Agora na posse de todo o seu nome – Abigail – a nossa jovem (também) falha redondamente na sua tentativa de se fazer notar no nova escola, isto é, de se fazer notar pela positiva. O melhor era adoptar a postura do vou esperar para ter amigos quando for alguém que eles quiserem conhecer.

A verdade é que a Abby e o seu amor-próprio são duas coisas que nunca ligaram muito bem, e agora que se depara com uma nova escola, uma nova madrasta e um novo (e horrível) corte de cabelo, a jovem sente que perdeu a sua identidade definitivamente e refugia-se num solitário mundo de fantasia.

Um dia, após uma aula no Laboratório de Ideias onde se discutiu as viagens no tempo, Abby dirige-se à cabine telefónica da escola e corre as páginas amarelas em busca de uma solução, quando na letra I lê Identidades Originais e Sobressalentes. Seria possível que estivesse a ler bem??? Abby decide visitar aquela morada e ver o que acontece.

Ao chegar apercebe-se de que o espaço NOVO EU deveria ter sido um antigo cabeleireiro agora ocupado por três jovens mulheres, Artemisa, Lorna e uma certa GaiI, de quem Abby não consegue tirar os olhos.

O trio fica pasmado quando Omen, a feroz e caprichosa gata de Gail, se aproxima de Abby e de um salto aninha-se no seu peito, feliz e contente, a soltar ronrons.

Omen era conhecida pelo seu mau génio: ela odiava tudo e todos, menos a dona. Por esta altura, os leitores já devem ter percebido que a gata é de facto um presságio de qualquer coisa. Mas de regresso a casa, todos afirmam que tudo não passou de um sonho, e de facto, depois de comprovar na lista telefónica, a morada do NOVO EU é inexistente. Afinal, o que é que aconteceu?

Será que Abby delirou de febre, ou teve um encontro com o futuro?

Kathleen Leverich diverte com as situações criadas pela mistura de tempo e espaço, ao mesmo tempo que levanta algumas questões interessantes sobre identidades passadas e futuras. Um livro de leitura surpreendentemente rápida, mesmo para os mais relutantes, devido ao enredo bem construído e cativante.

Kathleen Leverich nasceu em 1948 no estado do Connecticut e atualmente vive entre Boston e o Maine. A autora da conceituada série de livros juvenis Best Enemies, tinha apenas cinco anos quando se inscreveu na Biblioteca de Old Greenwich, e dos contos de fadas dos irmãos Grimm até aos mitos gregos, Leverich leu tudo com grande interesse e paixão.

Começou a escrever pequenos contos enquanto ainda estava no liceu. Entrou para a Universidade da Califórnia do Sul com dezanove anos e depois fez de tudo um pouco, até ser editora de livros infantis na Addison-Wesley’s.

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