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Animais sofrem com a moda e os testes cosméticos

Animais e a moda
Animais e a moda

Animais sofrem com a moda: um pouco de batom, um pouco de blush por cima de uma base cor da pele, e estamos prontas para o dia-a-dia, ou para uma noite mais especial. Escovar os dentes, um toque de perfume…

Animais sofrem com a moda

O que não nos lembramos, ou raramente nos passa pela cabeça é que esses produtos que usamos diariamente, alguns deles com a indicação de anti-alérgicos, para nos chegarem às mãos, foram testados quimicamente em animais. E isto quer dizer dor e tortura para com seres que não se podem defender, em números calculados anualmente como 10 milhões de inocentes.

Para protestar contra esta situação, a Liga Portuguesa de Defesa dos Animais levou a cabo, na Rua Augusta um evento que pretendeu chamar a atenção para o problema dos testes cosméticos em animais, organizado em colaboração com a Associação Nortenha de Intervenção no Mundo Animal e pela Comissão para a Implementação dos Direitos do Animal em Portugal, com a coordenação do Eurogroup for Animal Welfare.

Em causa está a proibição dos testes cosméticos em animais e o fim da comercialização de produtos testados desta forma. O evento, sem precedentes em Portugal, pretendeu ainda chamar a atenção para os ministros da União Europeia, que vão decidir em breve a possível proibição dos testes em animais ou, também, as importações de produtos testados em animais. A LPDA alerta para o facto de, “se as importações não ficarem proibidas, o número de animais testados não irá diminuir e o seu sofrimento será perpetuado por muitos anos”.

O evento abordou o tema da estética, beleza e arte, demonstrando como é possível ser bela sem a necessidade de recorrer a produtos testados em animais através de uma passagem de modelos com a participação de Cristina Muller e da sua filha Natasha (18 meses), acompanhados por um cortejo de 10 outros modelos, a que se seguiu uma acção de pintura de corpos com produtos não testados em animais e uma exposição de arte com uma abordagem gráfica das mensagens e slogans da campanha “… A Lei está errada. Se ela não muda, mudemos nós.”

O que vem a seguir pode ferir susceptibilidades, mas fere ainda mais os animais aos quais e aplicada. Recorde-se disto quando olhar para o sono tranquilo do seu cão ou gato. Podia ser com eles.

Um dos métodos mais utilizados nos testes em animais é o “Método Draize”, que consiste na aplicação directa dos produtos nos olhos dos animais conscientes, para saber até que ponto são nocivos ao homem, o que geralmente leva à cegueira de forma lenta e muito dolorosa para os animais.

Um outro método é o “Teste da Dose Letal” (LD50), que consiste em determinar que quantidade de produto é necessário para matar 50% dos animais em experiência. Os animais são forçados a ingerir os produtos químicos até à morte, e passam por enorme sofrimento como dificuldades em respirar, membros a tremer constantemente e começam a sangrar dos olhos.

A aplicação de produtos químicos na pele rapada dos animais, provoca queimaduras graves que nunca são tratadas, porque fica mais barato o abatimento do animal do que uma intervenção curativa.

No entanto, existem alternativas, como os testes em computador, voluntários humanos, cultura de células, ou pele humana artificial. Da parte do consumidor, a alternativa é recusar todo o tipo de produtos assim fabricados, optando pelos que indicam nos rótulos: “Cruelty Free”.

Se quer saber quais os produtos que nunca mais deve comprar, se tem alguma estima pelos animais, aqui fica uma lista daqueles para quem o lucro é mais valioso do que a vida e o sofrimento de milhões de inocentes:

  • Ajax,
  • Aqua fresh,
  • Aquavital,
  • Ariel,
  • Axe,
  • Cacharel,
  • Badebas,
  • Barbara Gould,
  • Bausch & Lomb,
  • Biospray,
  • Biotherm,
  • Bien-Etre,
  • Bravo,
  • Brut 33,
  • Bristol Myers,
  • Calvin Klein,
  • Camay,
  • Clairol,
  • Clairon,
  • Clarise Corp,
  • Clearasil,
  • Cover Girl,
  • Colgate-Palmolive,
  • Cif,
  • Yves Saint Laurent,
  • Crest,
  • Clorox,
  • Denim,
  • Dentagard,
  • Domestos,
  • Dove,
  • Eden,
  • Elida Gibbs,
  • Ecolab,
  • Eau Jeune,
  • Eternity,
  • Elisabeth Arden,
  • Fairy, Faberge,
  • Fendi,
  • Fresh,
  • Feno de Portugal,
  • Fabuloso,
  • Forza Fornos,
  • Gloria Vanderbilt,
  • Gemey,
  • Garnier,
  • Giorgio Armani,
  • Guy Laroche,
  • Givenchy,
  • Harmony,
  • Helene Curtis,
  • Harpic,
  • Haze,
  • Head & Shoulders,
  • Impulse,
  • Johnson & Johnson,
  • Jovan,
  • Kerastase,
  • Kleenex,
  • Max Factor,
  • L’Oreal,
  • Lux,
  • Linic,
  • Lou Lou,
  • Modess,
  • Mentadent,
  • Maybelline,
  • Nestlé,
  • Naturelle,
  • Neoblanc,
  • Neutralia,
  • Noxell,
  • Mum,
  • Opium,
  • OB,
  • Organics,
  • Obsession,
  • Old Spice,
  • Plenitude,
  • Pantene,
  • Persil,
  • Plax,
  • Paloma Picasso,
  • Pepsodent,
  • Procter & Gamble,
  • Pronto,
  • Pfizer,
  • Raid,
  • Radion,
  • Reckitt & Comam,
  • Richardson-Vicks,
  • Schick, Synergie,
  • Soflan,
  • Sensor,
  • Shiseido,
  • Sunsilk,
  • Sterling Drug,
  • Sunlight,
  • Sun,
  • Studio Line,
  • Stayfree,
  • Safeguard,
  • Sensitive,
  • Timotei,
  • Tide,
  • Unilever,
  • Vim,
  • Vichy,
  • Veet,
  • Velvet,
  • Vidal Sassoon,
  • Viakai,
  • Vasenol,
  • Warner-Lambert.

Imprima e evite estes produtos da próxima vez que for ao supermercado. O lucro deles é o sofrimento de milhares de animais.

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