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Tradições de Natal

Tradições de Natal

Que o Natal é uma época especial, ninguém o nega.

Mesmo para religiões que não o celebram esta data não passa despercebida, mais não seja pela mistura de culturas existentes actualmente. E as tradições ainda são o que eram…

A Missa do Galo

A missa do Galo celebra-se à meia-noite, hora tradicionalmente atribuída ao nascimento de Jesus Cristo e é um costume que terá tido início em 400 d.C..

A missa do galo foi instituída como a segunda das três missas estacionais que a liturgia romana introduziu (no século v) nas comemorações da Natividade. Celebrada à meia-noite, ‘in galli cantu’ e passou a ser a primeira da sequência litúrgica. Seguia-se-lhe a da aurora ou missa de alva (introduzida no século VI) e a missa própria do dia, que no século IV fora a primitiva celebração da festa religiosa do Natal.

O facto de ser ‘do galo’ tem a ver com a lenda que diz que a única vez que um galo cantou à meia-noite foi na hora do nascimento de Cristo.

A Árvore do Natal

A árvore do Natal tem a sua origem nos países germânicos e nas religiões ligadas aos druidas, onde era costume colocarem-se árvores verdes em casa no princípio do Inverno, ao mesmo tempo que, em frente da residência ou junto das fontes, cada um plantava um pinheiro para trazer bênçãos ao lar e conservar a potabilidade da água. Estas árvores, no primeiro dia do ano, eram ornamentadas com fitas e ouropéis, guloseimas e presentes, com a crença de que com tal procedimento se asseguraria a abundância de alimentos e riquezas.

A primeira referência histórica remonta a 1605, altura em que o pinheiro familiar, em Estrasburgo era enfeitado com flores de papel de cor, frutos, chocolates e outras guloseimas. Em 1785 são introduzidas as luzes ornamentais, como símbolo do ‘sol da Justiça’. Porque provinham de origens pagãs, a Igreja Católica reprovou por diversas vezes o uso de árvores como portadoras de bênçãos, interdição que já em 580 o bispo de Braga S. Martinho proclamara.

Postais de Natal

O criador do primeiro postal de Natal foi John Horsley seguindo a ideia de um amigo e o postal foi impresso em 1843 e foram feitas mil cópias. Nele podiam ver-se três painéis representando, um deles, uma família inglesa gozando o feriado e, os outros dois, mostrando obras de caridade. Podia ainda ler-se as frases “Alegre Natal e Feliz Ano Novo”.

Nessa mesma altura, o Revendo Edward Bradley desenhou à mão juntamente com W. A. Dobson, postais de Natal para enviar a familiares e amigos e em breve este costume de desejar boas festas tornou-se usual. Em 1840, tornou-se possível enviar pelo correio estes postais e a partir de 1860 começaram a executar-se postais cada vez mais elaborados e mais populares.

Verde e Vermelho

As cores tradicionais do Natal são o verde e o vermelho, que se ficam a dever ao interesse pela natureza das religiões pagãs. Durante os festivais do Solstício, o verde era a cor da Natureza e o vermelho é a cor do azevinho planta usada tradicionalmente nestes festivais e é um arbusto que floresce no Inverno, que se cobre de bagas vermelhas, que se dizem ainda representar Cristo.

As civilizações pagãs tinham por hábito decorar as casas durante o Solstício de Inverno com plantas que afirmavam ter poderes mágicos. Nos primeiros tempos da época cristã a Igreja proibiu este enfeite, mas acabou por consenti-los como um símbolo da vida. O beijo trocado entre amantes por baixo do azevinho é também uma tradição do tempo dos druidas.

Entre os romanos o azevinho era trocado entre vizinhos como sinal de amizade e como presente. Agora que já sabe tudo isto sobre o Natal, é altura de começar a preparar-se para esta época festiva, e para isso a Mulher Portuguesa também a vai ajudar.

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