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Toy Story – o mundo dos brinquedos

Toy Story 2

Um filme, sem dúvida, para miúdos e graúdos e que foge aos meandros de grande parte da animação para crianças. Depois da grande aventura que foi Toy Story, a Disney e a Pixar apresentam agora uma sequela cheia de ritmo, de aventura e de muita emoção.

Os mais novos (e os mais velhos) vão poder recordar personagens já bem conhecidas, como Woody ou Buzz, e admirar os novos efeitos especiais. Este projecto reuniu ainda, e mais uma vez, grandes nomes do cinema americano: Tom Hanks, Tim Alley, Joan Cusack ou Kelsey Grammer, entre outros, dão voz às muitas personagens que nos chegam através do grande écran.

John Lasseter e a sua equipa de “génios da informática” deram forma a mais um capítulo de Toy Story e foram responsáveis pelo admirável trabalho que agora pode ser visto.

Imaginação é o que não falta, mais uma vez, à história.

Se no primeiro episódio é o cowboy Woody (Tom Hanks) quem salva o astronauta Buzz (Tim Allen) das mãos de um vizinho psicopata chamado Sid, desta vez a situação inverte-se.

Andy parte para as suas férias de Verão, deixando os seus brinquedos favoritos a descansar. Mas a calma não dura muito tempo… Big Al é um vendedor de brinquedos sem escrúpulos, capaz de tudo para atingir os seus objectivos.

Quem lhe chama agora a atenção é, nem mais nem menos, Woody. E o seu desejo torna-se, rapidamente, uma obsessão… Raptá-lo parece-lhe ser, desta maneira, a única forma de meter as suas mãos no tão precioso brinquedo.

E só Buzz pode salvar Woody e evitar com que ele acabe na simples vitrine de um qualquer museu. Para isso junta o fantástico grupo de brinquedos que inclui Mr. Potate Head, Rex (um dinosauro neurótico), Slinky Dog e Hamm.

A missão de salvamento leva-os para fora das quatro paredes do simples quarto de Andy. Um mundo totalmente diferente e cheio de peripécias é com o que eles se vão confrontar.

Mas a história não fica por aqui…

Woody, graças a Big Al, acaba por descobrir que faz parte de uma valiosa colecção de brinquedos.

Uma questão de imediato se lhe coloca – deve ou não voltar para o quarto de Andy?

Se quiser saber a resposta, já sabe, vá ao seu cinema mais próximo…

A animação por computador ganha, assim, cada vez maior prestígio e uma cada vez maior atenção por parte do público que, pouco a pouco, se rende a estas personagens.

Quando, em 1995, a Walt Disney e a Pixar Animation Studio lançaram Toy Story, o mundo ficou perplexo face às capacidades técnicas existentes para fazer um filme de animação.

Os avanços nesta área têm, aliás, sido fantásticos e bastante rápidos. A sequela que agora chega aos nossos cinemas apresenta progressos notórios em relação à primeira aventura de Toy Story – as personagens parecem mais reais e fundem-se, quase que de forma orgânica, nos vários cenários.

É esta a opinião de muitos críticos, para quem Toy Story 2 é, sem dúvida, uma daquelas sequelas que foge à tradicional regra de ser de pior qualidade que o filme que lhe deu origem.

Toy Story 2 representa horas e horas de um grande trabalho em equipa – só para dar uma ideia, cada computador da Pixar é capaz de realizar 4 a 5 segundos de animação por semana!

Mas a equipa de Lasseter não quer ficar por aqui: um dos próximos desafios é aproximar, o mais possível, a imagem dos desenhos animados da imagem humana, com todas as suas idiossincracias.

Mas, para lá de todas as questões técnicas, Toy Story 2 é um filme que põe de lado os tradicionais sermões e que apresenta a infância tal como ela é: com os seus sentimentos, com as suas novas experiências.

A mais que batida violência gratuita também não tem aqui lugar, sendo que a sua mensagem é, acima de tudo, positiva e forte. Toy Story 2, um filme, sem dúvida, para miúdos e graúdos e que foge aos meandros de grande parte da animação para crianças. Um lição para os DragonBall e afins…

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