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Os males do desemprego não são só financeiros

Os males do Desemprego
Os males do Desemprego

Ter um emprego hoje em dia é uma realização pessoal, mesmo que não se inscreva nos padrões idealizados por si. Mas, nem só de problemas financeiros vivem os desempregados…

Estarmos bem não implica somente ter aquele namorado perfeito, um carro desportivo maravilhoso, ou uma família que nos apoia. Um emprego é também um dos factores primordiais para que a pessoa se sinta bem, útil e prestativa.

Da mesma maneira que, ter um emprego e não ter um namorado, de preferência compreensivo, pode também ser uma desgraça. Ainda que existam várias coisas que condicionam o seu bem estar, um emprego é muito mais importante do que você julga.

Os males do desemprego

O ser humano é, por excelência, extremamente exigente. Não se consegue contentar com pouco, e sonha sempre alcançar tudo. Anseia um padrão de vida elevado, ter algum dinheiro de sobra, uma família, um lar, um bom carro e, com um pouco de sorte, uma casa podia ser outra das coisas das quais não abdicaria. Mas, para alcançar a maioria destas coisas é necessário um emprego que lhe dê hipóteses para o sucesso material e emocional.

De facto, um emprego não interfere apenas na vida monetária, mas também no seu lado emocional. Inúmeros estudos realizados recentemente vieram dar a conhecer que o desemprego pode proporcionar problemas emocionais e psicológicos, para além dos problemas financeiros a ‘ele’ já associados. O desemprego pode mesmo vir a ser encarado como um dos principais motivos para depressões inexplicáveis, bem como para estados de ansiedade.

Além destes problemas de cariz psicológico, podem surgir outros que, sendo de semelhante preocupação, podem trazer problemas futuros muito mais graves: hipertensão arterial, problemas na digestão e respiração, obesidade, diabetes, e até mesmo uma maior probabilidade para o recurso à toxicodependência. O stress e as insónias são outras das consequências do desemprego, entre muitos outros distúrbios de foro psíquico.

O trabalho obriga a um grande desgaste físico e psicológico, mas o desemprego leva a situações muitos mais preocupantes para a sua saúde do que o desgaste laboral. Quando a pessoa fica desempregada, apodera-se dela um estado de melancolia profunda que é perfeitamente ultrapassada quando se pensa que a circunstância é passageira.

Contudo, quando se constata que a situação já se prolonga há algum tempo apodera-se da pessoa uma enorme sensação de inutilidade e um profundo pessimismo na sua vida. A partir daqui, instala-se uma enorme angústia que se reflecte não só no seu estado de espírito, mas também na relação que tem com os outros e com o meio que o rodeia.

A auto estima começa-se a perder cada vez mais e, seguidamente, a depressão será a próxima meta do desemprego. Existem mesmo muitos suicídios no mundo inteiro devido ao desemprego e à forte sensação de que se é inútil.

Todavia, todos estes factores que o desemprego desencadeia variam consoante as pessoas. Há indivíduos que desanimam muito facilmente face ao desemprego e que rapidamente se vão abaixo, enquanto que outras pessoas, graças à sua persistência e personalidade, aguentam muito melhor esta situação.

O desemprego pode ser o motivo para alguns dos problemas atrás referidos, mas pode também constituir-se como um factor secundário que, conjuntamente com outras circunstâncias, leva a uma situação mais preocupante.

Se está desempregada tente não desanimar com toda a situação que está a viver, de maneira a que não tenha que passar pelas situações atrás descritas. Lembre-se que além de ser importante monetariamente, um emprego pode também ser uma excelente forma de evitar problemas psíquicos!

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