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Será que estou preparada para adoptar um cão?

Quer mesmo adoptar um cão

Sente que algo lhe falta na sua vida, e está a considerar adoptar um cão? Não siga o provérbio que diz quem tem medo compra um cão, porque estes fiéis amigos servem para muito mais que isso.

Quero mesmo adoptar um cão?

No entanto, é também exigido da sua parte um esforço para treinar o Pantufa a não fazer aqueles disparates na alcatifa que tão bem combina com o candeeiro, o Tejo a não correr atrás do carteiro, ou o Lulu a mordiscar os chinelos do seu avô.

Depois de tudo isto ainda quer um cão?

Parabéns e comece aqui a sua aprendizagem para lidar com estes amigos de quatro patas e uma inteligência bem superior ao que muitos estão dispostos a conceder-lhes. Mas lembre-se de que não são bonecos de peluche e que também sentem a solidão e a sua ausência.

Saiba então que o comportamento do cão é muito influenciado pela relação estabelecida com o dono nos primeiros anos de vida. Mesmo cães que não têm instintos de predador podem tornar-se assassinos se para isso forem ensinados e aqueles que pior fama tem, são dóceis, quando amimados pelos donos.

Mas não é por isso que vai colocar os dedos na boca de um dobermann que não conhece, só porque é amigo do dono.

Se foi presenteado com uma ninhada de cachorrinhos, todos os dias pegue ao colo a cada um e acaricie-os por um minuto. Este acto vai dar-lhes confiança e diminui a agressividade. Deixe também que as crianças brinquem com eles, sem abusos, porque isto vai trazer-lhes boas recordações dos cheiros destas para o futuro, fazendo-os reagir de forma mais favorável.

Parece-lhe que o Nero anda a fazer mais chichi no quintal que o habitual?

Esta é a forma de marcar o território que lhe pertence, que corresponde ao local onde come, bebe e dorme.

E aqui podem começar algumas brigas com o rafeiro da rua ou o pastor alemão da vizinha que teima em provar primeiro do prato dele. Os cães são muito ciosos do seu local de comida e expulsam os que ali surgirem.

Quando dois cães se encontram pela primeira vez é frequente darem-se lutas para estabelecer hierarquias ou territórios.

Não intervenha fisicamente na luta, mas recorra à velha táctica de atirar água fria para cima dos oponentes. Esta situação não acontece quando crescem juntos em ninhadas, onde um cão do grupo, geralmente o mais forte, impõe a sua vontade aos outros que a ele se submetem.

Que cachorro tão chic

Enquanto cachorros, a brincadeira é a ordem do dia, e esta actividade favorece o seu desenvolvimento psíquico e corporal, na qual o dono é também um elemento essencial.

O crescimento dos dentes levam o Júnior a roer tudo o que apanha ao alcance. Para evitar ter de comprar novos chinelos todas as semanas ou ver um móvel sem pés, dê-lhe ossos grandes e tenros como os de vitela, crus e substituídos com frequência.

Roendo os ossos, o Júnior vai estar a assegurar a higiene bucal, e a evitar engolir objectos estranhos.

Habitue também o Joly a passear a horas certas para fazer as suas necessidades. Não se esqueça, por falar em horas, que o horário das refeições deve ser sempre cumprido, seguido da indispensável soneca num local que lhe cabe a si tornar confortável.

Férias sem o Bóris

Se naquela estância de esqui não aceitam cães, por muito bom estilo que o Bóris tenha a esquiar, o melhor é deixá-lo na casa de amigos, mas sem esperar até ao último momento.

Dê algum tempo ao cão para se habituar a esta separação, especialmente se optou por uma instituição. Assim ele vai ficar à sua espera pacientemente para novas brincadeiras.

Lembre-se de uma última coisa. Se o seu coração não sente o abandono de um animal, pense apenas como se sente o dele, sem nunca mais sentir o seu amor e carinho no regresso das férias.

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