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Serão as discussões positivas

Serão as discussões positivas

Nós discutimos tanto! – esta é a frase que caracteriza muitos casais, mas é preciso analisar o porquê de tantas discussões.

Excesso de birras ou falta de conhecimento da outra parte?

Quantas casais você já não conheceu que, por estarem sempre a discutir, acabaram por se separar? Ainda que as discussões sejam extremamente prejudiciais para a harmonia de um casal, a verdade é que essas discussões podem ser muito úteis para conhecer determinadas facetas da personalidade da outra pessoa que até à data desconhecia. Lógico que é fundamental analisar o motivo pelos quais discutem.

Uma coisa é as pessoas discutirem por coisas mínimas, e outra é as discussões aparecerem por causa de ciúmes, traições, vícios, ou por outros motivos que colocam em risco o relacionamento.

Ele gosta de ter tudo arrumado, ela não. Ele quer ver um filme, ela prefere a telenovela das 21 horas. Ele prefere ir passar este fim de semana fora, mas ela já tinha combinado ir às compras com a irmã. Estes motivos, meramente banais, podem estar na origem de milhares de discussões. Tratam-se de situações que podem suscitar de imediato os nervos e os gritos da outra pessoa, mas que nada têm a ver com sentimentos ou com o relacionamento em si.

O que se passa aqui é que estamos a falar de feitios, preferências, ou talvez até egoísmo, mas que são coisas pelas quais nem um nem outro pretendem abdicar. Nada que tenha a ver com o relacionamento! Todavia, nenhum destes motivos é válido para que uma relação acabe, pelo menos assim devia ser!

A verdade é que as coisas não se passam bem desta forma! Por causa do acumular de discussões fúteis, como estas, muitos casais acabam por se separar. E, quando mais tarde se lhes pergunta porque terminaram a resposta é simples: discutíamos muito! Sem dúvida que a situação, à primeira vista é insustentável, mas se as coisas forem contornadas sabiamente os resultados podem ser bem positivos. Há sempre uma solução para tudo na vida, e este género de discussões permitem um conhecimento extra acerca da outra pessoa. E, no final, há sempre a reconciliação, tão apreciada por ambas as partes!

Os gritos ou os comportamentos agressivos não vão ajudar absolutamente nada. Aprenda a agir diplomaticamente, fale moderadamente, e esforcem-se ambos para perceber que, afinal, o que está errado, caso sejam aquelas discussões como as que há pouco referimos, é apenas uma incompatibilidade de gostos e preferências que podem perfeitamente ser solucionadas.

As mulheres têm sempre uma maior dificuldade em controlar-se, soltando muito facilmente as emoções, gritando até, enquanto que os homens tem tendência para se silenciarem, ou dizer uma ou duas frases num tom mais seco. Indiferença da parte deles? Nada disso, mas sim a forma como lidam com os problemas!

Estas são formas naturais dos seres humanos, consoante os sexos, agirem, mas para manter um relacionamento há que saber adoptar uma postura diferente: a mulher deve ser menos emotiva e falar num tom mais determinado e, em contrapartida, o homem deve deitar cá para fora o que sente e não enveredar tanto pelo lado racional.

Há que saber aceitar, pelo menos contornar, as diferenças da outra pessoa, e perceber se o que está em causa são, simplesmente, discussões por falta de cedência de ambas as partes ou se é por motivos mais graves. Medir forças, ver quem leva a melhor, não é a melhor solução! O importante é saber atribuir às discussões uma vertente positiva, por forma a retirar vantagens desses momentos mais amargos.

No meio de uma discussão nunca ofenda a outra pessoa, e nem vá buscar ao baú das recordações problemas que nada têm a ver para a situação. De um problema minoritário podem surgir complicações bem mais graves, motivadas por coisas que há muito estavam apagadas mas que agora voltaram a mostrar o seu rosto.

Não complique uma discussão que pode ser facilmente resolvida, e analise pormenorizadamente qual o teor da mesma. Por vezes cometem-se erros e confundem-se coisas banais com problemas de relacionamento, embora a ligação entre esses dois mundos, muitas vezes, nem sequer exista. Aprenda a ser o mais racional possível, e restringir-se à situação em causa!

E, se o erro for seu, tenha a dignidade de o reconhecer e pedir desculpa ao seu companheiro! Depois dessas “pequenas” discussões verá que a relação sairá muito mais fortalecida. No entanto, se a situação for insustentável, e se o motivo desses problemas forem mais graves, cabe-lhe a si, e à outra pessoa, decidir se vale ou não a pena lutar pelo futuro da relação! Mas, aja sempre de acordo com as suas convicções e consoante aquilo em que acredita!

Todavia, saiba que uma discussão pode ser uma lufada de ar fresco para a sua relação! Basta que ambos estejam dispostos a isso, e que sejam feitas cedências de parte a parte!

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