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Saiba como as questões de dinheiro podem destruir o seu casamento

Saiba como as questões de dinheiro podem destruir o seu casamento

A relação a dois tem muito que se lhe diga, e o fator menos importante não é o dinheiro. Será que ainda acreditamos no amor e uma cabana? Fique atento para as questões de dinheiro que podem acabar com o seu casamento e tome as suas providências, para que tal não aconteça.

Questões de dinheiro no casamento

As mulheres foram educadas durante séculos a vergarem-se à vontade dos maridos no que dizia respeito a todas as decisões, em especial nas referentes a dinheiro. Não há muitos anos atrás, e ainda alguns casos desses nos nossos dias, em que as mulheres praticamente precisam de pedinchar o dinheiro aos maridos para a economia da casa.

No entanto, a liberdade e as necessidades económicas dos nossos dias têm empurrado cada vez mais a mulher para um papel ativo no mundo do trabalho e na economia do casal. E apesar da, por vezes, escravizante jornada laboral a que se juntam as tarefas domésticas (sim, porque por muito que se diga, ainda somos nós que temos de lhes passar as calças a ferro), esta nova posição trouxe também algumas desvantagens e mesmo problemas na relação do casal.

E os inconvenientes colocam-se quando um dos parceiros quer gastar quase tudo o que recebe e o outro apenas pensa em poupar, ou quando um considera que têm de partilhar tudo, enquanto o outro acha que o seu é apenas seu. Ou ainda quando um vê projetos a longo prazo, querendo investir e arriscar e o outro vive com medo do futuro, pensando apenas em amealhar de forma segura, não vendo mais do que o ‘o dia de amanhã’.

As contas bancárias do casal

Outro problema se coloca ainda na abertura e gestão de contas. E através da modalidade por si escolhida, também se pode dizer bastante acerca da sua relação. Têm uma conta conjunta, da qual dispõem da forma que melhor lhes convém? Esta é a formula melhor aceite socialmente, mas sentem-se igualmente livres para dispor do dinheiro?

Se possuem contas separadas, saiba que alguns psicólogos advertem que esta conduta indica uma certa desconfiança, embora a independência económica proporcione um maior grau de liberdade. Será que têm medo de se envolver?

A melhor solução nestes casos é mesmo uma conta conjunta e outra própria, para evitar problemas e poder sempre contar com o seu dinheiro.

E o que acontece depois que o amor acaba, termina o casamento e é necessário fazer as contas à vida? Bem, neste caso, o melhor seria mesmo ter resolvido as coisas antes do matrimónio através dos acordo pré-conjugais.

Os regimes de bens no casamento:

  • Pode escolher entre a Comunhão de Bens, em que tudo o que cada cônjuge tinha antes do casamento passa a pertencer a ambos, um acordo que pode favorecer a parte com menos recursos.
  • A Comunhão de Adquiridos determina que os bens obtidos a partir do casamento pertencem a ambos os membros do casal.
  • E a Separação de Bens, a melhor opção para evitar as disputas se o casamento não for aquilo que esperava, a que cada membro do casal tem direito aos bens adquiridos por eles antes e depois do casamento, sem terem de prestar contas um ao outro.

Agora a escolha do regime de bens no casamento cabe-lhe a si, mas não se deixe envolver em conversas e escolha sempre aquilo que for melhor e mais seguro para si, se não quer acabar agarrada apenas ao trem de cozinha.

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