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Amor e Dinheiro no casamento

Amor e dinheiro no casamento
Amor e dinheiro no casamento

O dinheiro é um dos problemas de muitos jovens casais. Quando as finanças começam a escassear há sempre problemas, principalmente se um ganha mais que o outro.

Antigamente, era comum haver casamentos de conveniência entre homens e mulheres. Era uma prática habitual, aos olhos de todos, no qual o homem concedia à mulher uma vida mais justa e equilibrada. Actualmente, e ainda que não seja sob estes moldes, muitos são os casos de pessoas que se casam por puro interesse. A diferença é que agora o interesse monetário é mais camuflado do que alguma vez foi.

A velha história de que, a mulher se casa com o homem por puro interesse e não por outro sentimento mais forte, ainda continua a ser verídica. Mas, são cada vez mais os homens que se juntam a mulheres por causa das suas condições económicas e financeiras. Estes são casos reais que acontecem com muita frequência entre homens e mulheres e, por causa deste risco monetário, a solução é casar mas com as devidas precauções.

Por causa deste dilema e da dúvida amor/dinheiro, comece de início por estabelecer a quantia que pode ser gasta e aquilo que compete a cada um pagar, após estarem a viver juntos. Os ordenados de cada um deles é que vão definir aquilo que cada um deve e pode pagar. Tudo equilibrado, consoante a remuneração e, já que estamos a abordar este assunto numa fase de alcance da independência feminina, convém que a mulher pague o que lhe compete, mesmo que o valor seja superior ao do seu marido. Igualdade de direitos, igualdade de deveres, minhas amigas!

Pode sempre optar-se pela divisão total das coisas, ou seja, todas as compras da casa que revertem para os dois devem ser pagas a meio. Neste leque de coisas estão os alimentos, as contas da luz, água, produtos de higiene, etc. Estes gastos devem ser minuciosamente apontados num papel e, feitas as contas todas, o total de tudo é o que deve ser pago ao meio, ou então, e caso o entendam assim, consoante o ordenado de cada um. Uma boa opção é abrir uma conta para este tipo de despesas, embora o controlo seja importante. Logo, a conta deve ser exclusivamente para este tipo de pagamentos.

Não misture os tipos de contas que possui individualmente e as outras que possui em conjunto com o seu companheiro. Para os gastos que impliquem outros montantes, como é o caso de viagens ou de electrodomésticos, as despesas devem ser retiradas de outro sítio que não o da conta para os gastos domésticos. As suas compras pessoais e artigos personalizados devem ser feitos a partir do seu próprio dinheiro, sem misturar as contas conjuntas para não criar problemas e ter sempre dinheiro disponível.

Pagar as contas implica responsabilidades acrescidas de ambas e partes, e exige também confiança mútua para que o outro não utilize o dinheiro para outro fim. Daí que seja necessária a discriminação de todos os pagamentos realizados. Todavia, convém também nunca esquecer que, e isto se o casal tiver filhos em conjunto ou, filhos de outra pessoa que também habitem a mesma casa, as despesas devem ser também elas repartidas por ambos, sem discriminar os filhos que não são seus.

Por esta altura, e após ter lido este artigo, deve estar a pensar o quanto tudo isto parece materialista e pouco romântico. Mas a questão é que, cada vez mais as pessoas fazem casamentos de conveniência e zelar pelas coisas que possuímos é importante, quer sejamos homem ou mulher. Se vivemos numa sociedade de direitos quase iguais, mas de deveres semelhantes, devemos contribuir para um equilíbrio das funções de ambos os sexos. Acredite que todos os conselhos que até aqui lhe deixamos não são exagero, pois o príncipe encantado pode transformar-se a qualquer momento. E o Amor não paga tudo!

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