A depressão infantil, porque sofrem as crianças desta doença

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Depressão infantil
Depressão infantil

No caso das crianças, os menores de vinte anos sofrem o dobro das depressões relativamente aos seus pais na mesma idade, em parte devido ao facto da cada vez maior insegurança que os jovens enfrentam em relação ao seu futuro. Em muitos dos casos os estados de depressão infantil permanecem ocultos porque as crianças não sabem expressar os seus problemas.

A depressão infantil

Para além destes, colocam-se ainda questões como os abusos sexuais ou verbais, as brigas familiares ou os ambientes hostis. A depressão infantil muitas das vezes expressa-se sob a forma de agressividade ou exibicionismo e no caso dos adolescentes em problemas alimentares, uso de drogas ou álcool, chegando mesmo ser tentado o suicídio.

Alguns pais são demasiado exigentes para com os filhos, dando-lhes sempre indicações sobre o que fazer e não respeitando as ideias próprias da criança.

Como tratar a depressão infantil

Em muitos casos, a cura faz-se de forma espontânea e a depressão desaparece aos poucos. Para muitas pessoas a saída mais fácil são os antidepressivos, com resultado imediato e não doloroso mas esta opção não dispensa a prescrição por parte do médico, embora nenhum antidepressivo acabe com a doença pela raiz.

As depressões podem ser desencadeadas a qualquer idade, sendo algumas comandadas por acontecimentos exteriores, enquanto outras são resultado de doenças graves. Um estado prolongado de cansaço pode deteriorar o sistema nervoso, que chegado ao limite pode desencadear a reação por um pormenor insignificante.

Outras depressões são desencadeadas por uma perda, um falhanço, a entrada na reforma ou no desemprego, um acidente, um desgosto de amor, uma cura de emagrecimento, etc.

A melhor forma de lidar com a depressão é através da aprendizagem acerca da doença e acerca de cada um pessoalmente, mergulhando dentro de nós mesmos, desvendado caminhos que em princípio ignorávamos. Para nos conhecermos melhor é necessário destapar todos os medos, inseguranças e vergonhas que fomos ensinados a esconder.

E como é de pequeno que as coisas boas e más nos ficam mais marcadas, e para evitar que os seus filhos possam vir a sofrer com esta doença, a melhor atitude é começar o mais depressa possível a ensiná-los a ter confiança em si mesmos e a aceitar a errar e a admitir os seus erros.

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