Segurança na alimentação, saiba como consumir os alimentos

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    Segurança na alimentação
    Segurança na alimentação

    Segurança na alimentação: os alimentos que consumimos hoje em dia passam por diversos processos industriais, transformando-se em desconhecidos. Aprenda a conhecê-los e a consumi-los da forma mais segura.

    Segurança na alimentação

    A indústria alimentar está cada vez mais distante do consumidor, por isso de dia para dia os alimentos vão-se tornando cada vez mais desconhecidos.

    Para além disso, as técnicas utilizadas na produção alimentar são cada vez mais complexas, e torna-se praticamente impossível termos noção das matérias primas de que são compostos os alimentos que comemos diariamente.

    Portanto, e tendo em conta estes dois aspectos, todo o cuidado é pouco e convém que passemos a prestar maior atenção na altura de escolher e consumir os alimentos.

    O consumidor tem direito a toda a informação relativa aos produtos que consome, através de rótulos claros e completos. Por vezes devemos encarar esta informação como aspecto decisivo na altura de escolher entre dois produtos aparentemente iguais.

    E para permitir uma escolha criteriosa, é essencial que a embalagem nos forneça, de forma explícita, legível e em português um vasto conjunto de informações.

    O que procurar num rótulo?

    1. Designação do produto pelo seu nome (bolachas, carne, massa, etc.), incluindo ainda o estado físico do produto ou o tratamento a que tenha sido submetido (concentrado, congelado, liofilizado, etc.)
    2. Prazo de validade (consumir de preferência antes de…), indicando a data até à qual o alimento conserva as suas propriedades específicas e se encontra em condições de ser consumido com segurança.
    3. Lista de ingredientes e aditivos, por ordem decrescente das quantidades.
    4. Indicação dos adoçantes e outros substitutos utilizados.
    5. Condições especiais de conservação do alimento.
    6. Modo de utilização do produto
    7. Quantidade de produto contido na embalagem, expresso em volume ou em peso.
    8. Indicação que permita identificar o lote a que pertence o produto.
    9. Região de origem, para que o consumidor não seja induzido em erro.
    10. Nome e morada do produtor, importador ou armazenista.

    Aditivos

    Hoje em dia a grande maioria dos alimentos industriais contêm aditivos artificiais. Estas substâncias são geralmente utilizadas para prolongar a conservação dos alimentos, mas também servem, por vezes, para melhorar o seu aspecto ou simplesmente para disfarçar a falta de matéria prima.

    Os aditivos devem sempre constar no rótulo de cada alimento e, na Europa, designam-se pela letra E, seguida de três números. Podem identificar-se do seguinte modo:

    • E-100 a 199 Corantes
    • E-200 a 299 Conservantes
    • E-300 a 399 Antioxidantes
    • E-400 a 499 Emulsionantes, estabilizadores, espessantes, gelificantes, etc.

    Se bem que existe uma lista de aditivos autorizados e respectivas normas de utilização, nada nos garante que os alimentos que os contêm sejam 100% seguros.

    Os efeitos a longo prazo do consumo de aditivos são difíceis de testar e de prever. Para além disso, é praticamente impossível saber se consumimos mais do que a dose diária admissível, uma vez que esta está relacionada com o peso de cada um.

    No caso das crianças, pode atingir-se muito depressa. Para além disso, a possível interacção entre os diversos tipos de aditivos ainda não está devidamente estudada. Por estes motivos e por muitos outros, o melhor será, sempre que possível, optar pelos alimentos sem aditivos e ter em atenção a segurança na alimentação.

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